Cerco de Jericó: Encerramento tem clima de bênçãos e queda das ‘muralhas’

Capivari de Baixo

A paróquia São João Batista, no Centro de Capivari de Baixo, encerrou neste domingo, o 2º Cerco de Jericó. Foram vinte e quatro horas ininterruptas de oração diárias que teve início no último dia 12, às 19h15 e terminou nesta noite, por volta das 21h. Mais de 10 mil fiéis passaram pela paróquia desde o domingo da semana passada, com o objetivo de refletir e adorar o Santíssimo Sacramento. Durante todo o evento, as atividades foram coordenadas por grupos de movimentos de pastorais e pelo pároco, José Eduardo Bittencourt, o padre Eduardo.

“Explicar o Cerco é falar também sobre a vida cristã, que exige algumas atitudes como: oração pessoal, confissão, adoração e missa. O Cerco oferece tudo isso junto. São 168 horas, que a igreja oferece aos fiéis de rezar, meditar, fazer oração pessoal, comunitária, adoração e a missa. E Capivari também prepara, o Jubileu da Paróquia no ano que vem. Já que esta comemoração é tempo de agradecimento e oração o Cerco veio nesta ótica. A maior importância é criar momentos de oração e estar em qualquer período na igreja. Na cidade estamos fazendo vistas ao Jubileu com três olhares: para traz com gratidão, para o presente com muita oração e compromisso e para o futuro com muita esperança e fé”, pontua o pároco.

O Cerco de Jericó é uma campanha de sete dias e sete noites de oração diante de Jesus presente no Santíssimo Sacramento. A sua inspiração mais remota encontra-se no capitulo 6 do livro de Josué. O texto sagrado conta que antes de chegar à terra prometida o povo de Israel se viu diante das grandes muralhas de Jericó que o impediam de prosseguir a caminhada. Obedecendo a voz de Deus, Josué, sucessor de Moisés e líder do povo, convidou os israelitas a orarem durante sete dias e sete noites rodeando as muralhas de Jericó, na frente a Arca da Aliança, sinal da presença de Deus que caminha com o seu povo.

Josué e os israelitas acreditaram na promessa de que no sétimo dia durante a sétima volta, as muralhas cairiam e eles alcançariam a vitória. Hoje, os fiéis se colocam diante da presença de Jesus na Eucaristia e, depositando os seus pedidos e preces, clamam para que as muralhas que os impedem de viver uma vida santa e feliz possam ser derrubadas. O evento é um costume que surgiu em 1979 na Polônia, com o Papa João Paulo II rezando o terço rosário com o Santíssimo Sacramento.