Capivari de Baixo: Gaeco faz nova visita à Camara de Vereadores

#Pracegover Foto: na imagem há um prédio, três carros, árvores e uma rua calçada
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A Câmara de Vereadores de Capivari de Baixo, foi alvo de operação do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) nesta segunda-feira (23). Esta não é a primeira vez que a Casa Legislativa da cidade termelétrica é alvo de investigação. Em dezembro de 2016, foi deflagrada a Operação Casa da Mãe Joana.

Nesta segunda-feira pela manhã, os profissionais do Gaeco estiveram na Câmara e de acordo com o presidente da casa, José Adilson Vieira Freitas, o Zé da Gaita (PDT), conversaram com a assessoria jurídica da casa. A ação ocorreu enquanto ocorria a sessão.

A equipe do Notisul buscou contato com a assessoria jurídica da casa por meio de ligações e também pelo WhatsApp, mas não tivemos respostas. Já o Ministério Público de Capivari de Baixo pontuou que a questão formulada envolve procedimento sigiloso, razão pela qual o Ministério Público não pode manifestar-se a respeito.

Operação Casa da Mãe Joana

Foram necessários cinco meses de investigações até a operação ser deflagrada em dezembro de 2016. Na ocasião foram apurados indícios de que vereadores exigiam, mensalmente, parte do salário dos seus assessores, ocupantes de cargo em comissão. Alguns desses servidores nem exerciam efetivamente trabalho na Câmara de Vereadores. E o pior: desenvolveriam atividades particulares no horário em que deveriam prestar serviço no poder legislativo de Capivari de Baixo.

Na época o promotor e coordenador do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) de Criciúma e Florianópolis, Mauro Canto da Silva, afirmou que havia indícios concretos da prática de corrupção ativa, passiva, peculato e até, talvez, de formação de quadrilha. “As irregularidades eram desenvolvidas de uma forma que servidores entregavam parte dos salários aos parlamentares. Temos provas bem contundentes e pautadas em ordem judicial”, apontou.

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