Capivari de Baixo: Cine Azul leva crianças com Autismo ao cinema no Parque Ambiental

A primeira edição do projeto Cine Azul ocorreu no último sábado (2), no teatro do Parque Ambiental Encantos do Sul, em Capivari de Baixo. O evento teve início às 15h. A iniciativa foi uma parceria da vereadora Bia Alves e do Parque Ambiental Encantos do Sul. O filme ‘Divertidamente’ foi exibido para meninos e meninas com Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) e suas famílias.

O Cine Azul teve um tratamento especial para que as crianças pudessem se sentir à vontade para assistir o filme ao lado de seus responsáveis. O volume do som foi mais baixo que o das convencionais, e as luzes da sala ficaram acesas. A exibição não contou com propagandas comerciais e trailers.

Os participantes receberam exemplares de livros dos principais direitos das pessoas com deficiência. O filme Divertidamente conta uma história divertida e que repassa ensinamentos de como lidar com as emoções.

Bia destacou que o objetivo da ação vai além da inclusão. “Nosso maior intuito era proporcionar às famílias uma oportunidade para que todos se sintam confortáveis e se divirtam juntos ao assistir a um filme, com todos os cuidados e suporte necessários”, afirmou.

Muitas famílias de pessoas com TEA deixam de ter convívio social ativo por receio. São raras as opções de entretenimento, com a criação do projeto, essas famílias agora têm uma alternativa de lazer com seus familiares mais sensíveis a luzes, barulhos e locais cheios com a possibilidade do Cine Azul.

São cerca de 70 milhões de autistas no mundo. Mesmo o número tão grande, o preconceito e as barreiras para inclusão também são. Ser autista é naturalmente desafiador.

O distúrbio psiquiátrico chamado Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) afeta a comunicação, a cognição, o aprendizado e os relacionamentos interpessoais, o que faz com que essas pessoas aparentam viver em um mundo isolado e à parte, como se não estivessem conectados com as pessoas e o meio em que vivem. Dentre os sintomas do autismo, também estão a hipersensibilidade aos sons, barulho e toque, o que torna a rotina dessas pessoas bem complicada, já que a infraestrutura das cidades e o pensamento da sociedade ainda não estão adequados para abraçar todas as diferenças e necessidades dos autistas.

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