Caos na Amurel: Muitos prejuízos…

Carolina Carradore
Imaruí

Os municípios da Amurel contabilizam os prejuízos provocados pelas fortes chuvas dos últimos dias, principalmente na madrugada de ontem. Em algumas cidades, famílias precisaram ser retiradas de suas casas.

Em Imaruí, o prefeito pode decretar estado de calamidade pública hoje. Aproximadamente 2,3 mil casas ficaram destelhadas e cinco foram totalmente destruídas com o forte vendaval que atingiu a cidade. A prefeitura também foi afetada, e a estrutura administrativa será transferida para o salão paroquial.

Escolas também ficaram destruídas. “Já contatamos a Defesa Civil estadual. Aguardamos a visita dos técnicos para decretar estado de calamidade”, afirma o prefeito Amarildo Matos de Souza.

Em Treze de Maio, ponte cai

Os moradores de Treze de Maio foram surpreendidos. O rio que corta a cidade subiu aproximadamente dois metros acima do nível normal e inundou ruas, casas e o comércio. Algumas pontes do interior também ficaram encobertas pela água.
Os lugares mais afetados foram: o centro da cidade e a ponte da comunidade de Linha Frangani, que foi derrubada com a força das águas. Algumas casas estão isoladas no interior do município. O prefeito Arilton Francisconi Cândido, o Xela, decretou situação de emergência. O último alagamento registrado no município foi em 1983.

Famílias desabrigadas em Sangão

Uma ponte caiu na comunidade de Rio São Cristóvão e três famílias foram retiradas de suas casas, na noite de ontem, em Sangão. Elas estão abrigadas em casas de parentes e alojadas em uma escola desativada. O município deve decretar situação de emergência hoje.

Acessos interditados em Jaguaruna

Em Jaguaruna, equipes da prefeitura visitaram ontem os bairros atingidos pelas chuvas. Os acessos à comunidadae de Olho D’Água e ao balneário Esplanada ficaram interditados em função do transbordamento do rio Urussanga. Na comunidade de Poços, o telhado de uma olaria caiu.
A avenida Duque de Caxias ficou inundada e a água chegou a entrar em algumas lojas. Famílias do Camacho e da localidade de Copa 70 precisaram ser retiradas de suas residências e estão alojadas em parentes e na Casa de Passagem.

Dificuldades para voltar para casa em Armazém

Os moradores de todas as comunidades de Armazém estão com dificuldades de acesso. Várias pessoas que foram trabalhar no centro da cidade não conseguiram retornar para suas casas. Algumas famílias de Vila José Nazário abandonaram as suas residências e foram para casa de parentes e a Epagri.
O Centro de Educação Infantil Tia Monica foi tomado pela água. A orientação é evitar sair de casa e os moradores próximos às encostas dos morros devem observar qualquer mudança ou sinal de desmoronamento, e evacuar a área.