Cantor Belo é preso no Rio de Janeiro por show no Complexo da Maré

#Pracegover Foto: na imagem há um homem com microfone na mão
#Pracegover Foto: na imagem há um homem com microfone na mão

O cantor Belo foi preso nesta quarta-feira (17) pela Delegacia de Combate às Drogas (DCOD), da Polícia Civil do Rio de Janeiro, segundo publicação do portal G1. O artista está sob investigação por conta de show realizado no último dia 13, no Complexo da Maré, localizado na Zona Norte do Rio.

Até o momento, as informações são de que o evento, realizado no interior da Escola Municipal do Parque União, não obteve autorização da Secretaria Municipal de Saúde do Rio, que já havia proibido eventos por conta da pandemia de Covid-19.

Um inquérito foi aberto na última segunda (15) e a DCOD cumpriu quatro mandados de prisão preventiva e mais cinco de busca e apreensão ao longo da manhã desta quarta (17). Nomeada de “É o que eu mereço”, a operação foi responsável pela prisão de Belo em Angra dos Reis, na Costa Verde.

Além dele, os mandados de prisão foram direcionados a Célio Caetano, sócio da produtora Série Gold, Henrique Marques, outro associado da empresa, e Jorge Luiz Moura Barbosa, chefe do tráfico no Parque.

Antes da prisão
Logo após a abertura das investigações, o artista chegou a se pronunciar sobre o assunto ao portal G1. Segundo ele, os protocolos teriam sido colocados em prática durante o evento.

“Fizemos o show seguindo todos os protocolos. Não temos controle do geral. Isso nem os governantes têm”, disse em parte do comunicado. “As praias estão lotadas, transportes públicos, e só quem sofre as consequências são os artistas. Que foi o primeiro segmento a parar, e até agora não temos apoio de ninguém sobre a nossa retomada. Sustentamos mais de 50 famílias”, também justificou.

Caso na polícia
Ainda no fim do ano passado, a filha mais jovem de Belo, Isadora Alkimin Vieira, de 21 anos, foi presa por suspeita de integrar uma quadrilha especializada em golpes por meio eletrônico no Rio de Janeiro.

Segundo as investigações conduzidas pela Delegacia de Combate às Drogas (DCOD), Isadora e outras 11 mulheres faturavam entre R$ 600 mil e R$ 1 milhão por mês com o esquema criminoso.

Na época da prisão, Belo falou sobre o caso envolvendo a filha caçula. “Eu não sabia de absolutamente nada, falei com ela semana passada por telefone e ainda perguntei de tudo, da faculdade e tal. Dei sempre todo suporte como pai, pensão, faculdade, educação e amor. Me sinto muito triste e quero ser respeitado nesse momento”, disse em entrevista ao jornal O Globo.

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Fonte: Diário do Nordeste