Campanha contra pólio: Meta é imunizar mais de 21 mil crianças

Carolina Carradore
Tubarão

O personagem Zé Gotinha deve fazer a festa da garotada neste sábado, quando ocorre a segunda etapa da campanha de vacinação contra a poliomielite, a paralisia infantil. Na Amurel, a meta é vacinar 21.613 crianças. Em Santa Catarina, a estimativa da secretaria estadual de saúde é imunizar, no mínimo, 408.514 crianças, o equivalente a 95% da população catarinense nesta faixa etária da campanha.

Em Tubarão, os 25 postos de saúde estarão abertos das 8 às 17 horas à espera das crianças. Também haverá pontos estratégicos no Praça Shopping, Farol Shopping e Angeloni. A meta é imunizar 5.846 pequenos.

A 20º regional de saúde em Tubarão quer obter um resultado ainda melhor do que o alcançado na primeira etapa da campanha, realizada em junho. Na época, Braço do Norte e Grão-Pará não alcançaram a meta. Vacinaram menos 93% das crianças entre zero e cinco anos.

Já Tubarão chegou a 100,22% na primeira etapa, quando 5.859 crianças receberam a dose contra a pólio. “Queremos que toda a região alcance o índice proposto pelo Ministério da Saúde. Por isso, reforçamos a importância dos pais levarem os filhos para a vacinação, tanto os que foram imunizados na primeira etapa como os que não foram”, reforça a enfermeira responsável pela imunização da 20ª regional, Sandra Regina Alves da Silva.

Estratégias

Em Jaguaruna, a equipe de imunização montará um posto volante de vacinação em frente ao Banco do Brasil, no centro do município, neste sábado. A meta da secretaria da saúde da prefeitura é imunizar 1.021 crianças, o equivalente a 100% da população com idade entre zero e 5 anos.
Em Capivari de Baixo, além das barreiras feitas no acesso principal da cidade e no bairro Santo André, todas as oitos unidades de Estratégia de Saúde da Família (ESF) atenderão. A meta é imunizar 1.471 crianças menores de cinco anos na cidade.

Saiba mais

A paralisia infantil é uma doença viral aguda, transmitida principalmente por meio do contato oral direto com a pessoa infectada. A falta de saneamento e de cuidados com a higiene pessoal facilita a proliferação da doença, que se manifesta de formas muito distintas. A poliomielite pode levar à morte em caso de paralisia severa.

Em dia com a caderneta

Além da vacina contra a poliomielite, as crianças que forem aos postos de saúde poderão colocar em dia sua caderneta de vacinação. Estarão disponíveis vacinas como a tetravalente (contra difteria, tétano, coqueluche e hemófilo B), a tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola) e contra hepatite.

1989
foi o ano do último registro de paralisia infantil em Santa Catarina. As campanhas de vacinação contra a pólio foram lançadas em 1980 e sempre foram feitas em duas etapas. A cada dose, é importante apresentar a caderneta de vacinação da criança para que seja atualizada.