Cai o número de doações

Para atender a demanda com folga, o Hemosc precisaria de 70 doações por dia. Hoje são feitas apenas 30 captações
Para atender a demanda com folga, o Hemosc precisaria de 70 doações por dia. Hoje são feitas apenas 30 captações

 

Angelica Brunatto
Tubarão
 
Muita gente já se programa para o feriado de Corpus Christi, na quinta-feira da próxima semana. Paralelamente, o Hemosc planeja meios de atrair os doadores. Atualmente, o estoque de sangue no estado é baixo. Com a proximidade da ‘folga’, a preocupação das autoridades em saúde aumenta ainda mais, isto porque serão apenas três dias de coleta na próxima semana.
 
”Quando há feriados nos dias da semana, temos que compensar de alguma forma”, explica a responsável pela captação de doadores do Hemosc em Criciúma, Klondy Maria Allis Borges.
 
Hoje, o Hemosc de Criciúma, que possui uma unidade de coleta em Tubarão, recebe uma média de 30 doadores por dia, um número bem abaixo do ideal.
 
“Para atendermos a demanda dos 28 instituições de saúde do sul catarinense sem preocupação, é necessário que pelo menos 70 pessoas venham efetuar a doação por dia”, informa Klondy.
 
Por enquanto, o estoque mantido no Hemosc está equilibrado, mas nunca é demais reforçar a necessidade das pessoas doarem. “Ainda não entramos em estado de emergência. Um pouco antes de atingirmos este patamar, realizamos ações para aumentar as doações. Nenhuma cirurgia precisará ser cancelada”, assegura Klondy.
 
A queda do número de doações não é exclusiva da região. “O problema ocorre no país inteiro. Há uma diminuição de 60% nas doações desde o Carnaval”, contabiliza. Segundo Klondy, este comportamento é natural com o fim do verão, especialmente em função das doenças respiratórias típicas do inverno.