Braço do Norte: Caminhoneiro é sequestrado e liberado por bandidos no Paraná

#Pracegover foto: na imagem há um homem de camisa branca e um corta vento escuro. Nas mãos há uma cuia de chimarrão
#Pracegover foto: na imagem há um homem de camisa branca e um corta vento escuro. Nas mãos há uma cuia de chimarrão

O Notisul trouxe na segunda-feira (25) no início da tarde, que o  caminhoneiro Flávio Vandelinde Pickler, o Farofa do táxi ou o Farofa caminhoneiro, de 42 anos, de Braço do Norte, estava desaparecido desde à noite do último sábado (23). Após a veiculação da matéria no início da tarde, já por volta das 22h30, a redação do portal recebeu a informação que o morador da cidade do vale já tinha sido encontrado.

Farofa deixou a cidade do vale na semana passada para entregar uma mercadoria/carga, em São José dos Pinhais, no Paraná. No sábado à noite, o motorista conversou com a esposa Janir Marcos Medeiros por telefone. Já no aplicativo WhatsApp a última visualização ocorreu às 3h38 de domingo (24).

Ao jornal Diário do Sul, Farofa contou que foi sequestrado e mantido em cativeiro até a noite dessa segunda (25), quando foi liberado pelos bandidos e conseguiu pedir ajuda. “Eles estavam em um carro, em quatro pessoas, todos usando máscaras e coletes à prova de bala. Apontaram armas e fizeram eu parar o caminhão, na beira da estrada. Desci do veículo, colocaram uma sacola na minha cabeça e me botaram no carro. Foi tudo muito rápido, questão de minutos. Parecia filme de terror. Depois, eles me levaram para o cativeiro”, contou.

Ele expõe que ficou assustado com a situação. “Quando chegamos na casa onde era o cativeiro, eles me colocaram num quarto, só com um colchão velho no chão, e falaram que o caminhão em que eu estava não era o que eles queriam. Ali, pensei que ia morrer”, lembrou.

De acordo com Farofa, os criminosos informaram que precisariam deixá-lo no cativeiro por algum tempo, já que eles queriam roubar outros caminhões. “Falaram que não pretendiam me matar e que me soltariam, desde que eu cooperasse. Expliquei que não tenho uma das pernas e uso prótese. Tentei ficar tranquilo, para passar essa sensação para eles. Eles não me agrediram, mas um dos bandidos chegou a fazer roleta-russa comigo”, lamentou.

O caminhão que Farofa conduzia estava parado desde sábado em um posto de combustíveis, em São José dos Pinhais. O homem retornou para Braço do Norte nesta terça-feira (26) pela manhã.

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Com informações do Diário do Sul