BR-101 será fechada na próxima sexta

O presidente da câmara de vereadores de Laguna, Everaldo Cardoso Duarte, mostra o outdoor afixado pelo consórcio Camargo Corrêa/M.Martins/Construbase, que fará a nova ponte sobre o Canal de Laranjeiras. “A placa está bonita, mas cadê a obra?Quando começa?
O presidente da câmara de vereadores de Laguna, Everaldo Cardoso Duarte, mostra o outdoor afixado pelo consórcio Camargo Corrêa/M.Martins/Construbase, que fará a nova ponte sobre o Canal de Laranjeiras. “A placa está bonita, mas cadê a obra?Quando começa?

 

Zahyra Mattar
Tubarão
 
A morosidade na duplicação do lote 25, entre Laguna e Capivari de Baixo, e a falta de prazos para a realização das obras-de-arte remanescentes, caso da ponte sobre o Cabal de Laranjeiras e o túnel do Morro do Formigão, em Tubarão, gera debates mais do que acalorados.
 
Neste ano, inúmeros protestos foram pautados com este assunto. Agora, é a vez da câmara de vereadores de Laguna sair em defesa daquilo que o presidente, Everaldo Cardoso Duarte (PMDB), chama de descaso.
 
Nesta sexta-feira, o legislativo oficializou à Polícia Rodoviária Federal em Tubarão e à superintendência sul do Departamento Nacional de Infraestrutura em Transportes (Dnit) o comunicado de que fechará a rodovia na altura da ponte de Cabeçuda das 14 às 16 horas da próxima sexta-feira.
 
“Precisamos chamar a atenção para este descaso que custa a vida dos nossos filhos. A nova ponte nem começou a ser construída. Há um ano, dizem que falta licença ambiental. Por favor! No trecho do lote 25, a obra ocorre apenas no aceso de Capivari de Baixo. E o resto?”, argumenta o presidente da casa.
 
Também nesta sexta-feira, o vice-prefeito de Laguna, Luis Fernando Schiefler Lopes (PP), encampou um manifesto pelos mesmos motivos. O corpo-a-corpo pelos bairros da cidade surtiram efeito positivo. 
 
“Amanhã (sábado), vamos entregar um ofício aos deputados estaduais e federais, independente da sigla, para intervirem. Soubemos que a prioridade da União são as obras da Copa. Isto significa que vamos ficar sem a nossa obra?”, indaga Lopes.