Animais domésticos: Uma relação de amizade e fidelidade

Tatiana Dornelles
Capivari de Baixo

Quem afirma que os cães não são os melhores amigos do homem pode estar enganado. Na maioria das vezes, é uma relação de confiança, amizade e fidelidade. A professora Zenir Silveira de Quadros, 60 anos, de Capivari de Baixo, há sete anos mantém uma relação de afeto pela sua cachorra, chamada Guria. Mais do que isso: é como se as duas fossem mãe e filha.

A professora encontrou a cachorrinha na rua ainda com cerca de 15 dias de vida e resolveu levá-la para casa para cuidar. Desde então, Zenir a tem como a maior companheira na vida. “Muitas pessoas, inclusive familiares, acham que eu dou mordomia demais à Guria, pois ela dorme comigo, tem o cantinho dela no sofá, tem as comidinhas especiais, enfim, é bem cuidada, como se fosse filha mesmo”, conta.

A cachorrinha vai ao veterinário constantemente para tomar banho, para ser tosada e voltar cheirosa e com laços nas orelhas. “A Guria toma banho regularmente, está com os remédios em dia e é tranqüila. Quando chega alguém que ela não conhece, fica de olho para ver se a pessoa irá ou não fazer algo contra mim. É minha protetora”, ressalta Zenir.

Cachorros maltratados? A professora não admite qualquer ação maléfica contra os animais e diz ser uma verdadeira protetora dos ‘bichinhos’. “Aqui no bairro Santo André (onde reside), há muitos animais de rua, que as pessoas soltam. Eu dou comida para eles, vacina, água, pois não posso ver os animais sofrendo. Se alguém tenta maltratá-los, sou capaz de chamar a polícia”, revela.

Antes de pegar um animalzinho para criar, é preciso saber que há responsabilidades. “Não adianta pegar por pegar. As pessoas precisam ter a consciência de que os cachorros e gatos precisam ser bem cuidados, alimentados, querem ter um espaço adequado e necessitam de muito amor e carinho”, orienta a professora.