Abrigo dos velhinhos: instituição pede suspensão de repasse da prefeitura de Tubarão

#Pracegover Foto: na imagem há várias cédulas de 50 reais e uma de 100
#Pracegover Foto: na imagem há várias cédulas de 50 reais e uma de 100

O Abrigo dos Velhinhos, localizado no bairro São João Margem Esquerda, em Tubarão, recebia desde 2017 da prefeitura de Tubarão, um repasse de R$ 6,5 mil mensais. Porém, esse valor foi suspenso em julho deste ano, a pedido da direção da instituição. O montante também servia para a manutenção da entidade.

Conforme o diretor-presidente da Fundação Municipal de Desenvolvimento Social, André Fretta May, o Deka May, há cerca de cinco meses, a fundação recebeu uma carta de renúncia dos valores por meio do advogado da instituição. “Com o pedido de renúncia do montante repassado mensalmente, a direção do Abrigo acreditaria que a Fundação de Desenvolvimento Social deixaria de fiscalizar a instituição. Repassávamos o dinheiro para colaborar com o custeio e também quando fosse necessário, o município encaminharia idosos em situação de vulnerabilidade social para a instituição, o que nem sempre foi aceito pela direção”, explica.

Deka conta que o ‘lar’ sempre prestou contas dos valores repassados para a fundação. Sobre as denúncias de maus-tratos que chegavam ao órgão municipal, ele expõe que por meio do Conselho Municipal do Idoso, foram feitos questionamentos a direção da instituição que atende os velhinhos. “Todas as denúncias foram repassadas. O Conselho Municipal do Idoso fez na semana passada uma visita ao abrigo e está montando um relatório. Tivemos dificuldades de nossa demanda ser atendida e também de contato com a direção”, pontua.

O Notisul entrou em contato com o Abrigo dos Velhinhos e fomos informados que somente quem poderia responder os questionamentos seria a presidente da instituição, Schirlei Terezinha da Rosa Mendonça, porém, ela não estava no local. Em outubro, questionada pelo Notisul sobre as acusações de possíveis maus-tratos, apropriação indébita do montante dos idosos, negligência, alimentos que eram jogados fora Schirlei afirmou que as informações não eram verdadeiras.

Ainda no mês passado, a direção foi questionada sobre os 24 anos no comando da instituição, ela contou que segue a vontade do grupo que quer a sua permanência. “Estou há 24 anos, o grupo realiza uma votação e tenho sido a escolhida. Sigo o estatuto. Se for necessário fico mais quatro anos para cuidar dos meus velhinhos. Tenho a curatela de alguns. Nada estragará o meu dia. Conseguimos adquirir uma nova Van para transportar os meus idosos e nenhuma mentira mudará a minha alegria”, expõe.

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