A regra é não ter regra

A joalheria e ótica foi fundada em 1961, em Santa Rosa do Sul, no extremo sul catarinense. Em 1982, a marca também apostou em Tubarão, sempre sob a administração da empresária Eliane Fernandes, que agora prepara o terreno para a filha Karen.
A joalheria e ótica foi fundada em 1961, em Santa Rosa do Sul, no extremo sul catarinense. Em 1982, a marca também apostou em Tubarão, sempre sob a administração da empresária Eliane Fernandes, que agora prepara o terreno para a filha Karen.

Zahyra Mattar
Tubarão

A maneira correta de utilizar uma joia, o momento de tirar aquele mega colar da caixinha ou de usar aquela pérola sempre permeou o pensamento feminino.

Hoje, acredite, a regra é não ter regra. O que conta é seu estilo, sua personalidade. Acrescente uma dose de bom senso e duas pitadas de harmonia e… voilà.

Aquela ideia do colar ser igual ao anel, que é igual à pulseira, que faz par com o brinco não é mais necessária. “Hoje, a busca é grande pela personalização, pela transformação e pela recuperação de joias”, destaca a empresária Eliane Fernandes, da Alcidino.

Assim como com a roupa, o uso das joias pede harmonia. A mistura de cores (ouro amarelo, vermelho e branco) e texturas (liso, fosco) é uma boa dica.

“O uso de maior quantidade de peças é o que mais se observa. Joias são para serem usadas sempre”, sugere Eliane. As pedras também estão mais em evidência do que nunca, em especial a turmalina paraíba, a esmeralda, a safira rosa, o citrino e o rubi, já que a marsala foi eleita a cor de 2015.

As pérolas são clássicas e os diamantes eternos, podem ser usados em várias ocasiões. Pulseiras e colares estão na moda há várias temporadas. 

Os pulsos agora carregam peças mais robustas ou em maior quantidade. O pescoço ganhou cordões mais compridos e podem trazer palavras ou formas.

A volta da tradição
No que diz respeito às joias, a moda é mais estável. Mas tradições que, por algumas décadas foram deixadas de lado, voltaram a cair do gosto das pessoas.
Uma delas é o uso do anel de noivado. Até então, o noivo escolhia as alianças para propor a união. Agora, como nos filmes hollywoodianos, a noiva ganha uma peça especial. Depois, juntos, escolhem as alianças.
E, por falar nisso, as alianças já não são mais as mesmas. “O casal moderno tem procurado um par de alianças personalizado, inclusive com a gravação de símbolos que tenham um significado especial para eles”, detalha a empresária Eliane Fernandes.
Peças mais grossas e foscas, ou a dele fosca e a dela lisa cravada com diamantes são as preferências do momento.

Para o dia a dia
Usam-se mais metais, com destaque maior para muitas pulseiras ou muitos colares, atenta Karen Brodbeck, da tradiciomal joalheria e ótica Alcidino. 
“Usar várias pulseiras completa bastante o look. Basta ter criatividade e bom senso. Para quem opta por investir em mais peças no pescoço, pode utilizar um ponto de luz e outros cordões maiores ou de tamanhos variados”, sugere.
Para as mãos, um mix de peças mais grossas com outras mais finas cai super bem. O uso de anéis de falange e no dedo polegar também está super em alta. “E em todos os casos pode-se misturar as cores e as texturas das peças”, completa Karen.

 Para festas
A regra é ter equilíbrio. Quem prefere aquela gargantilha ‘must have’ deve optar por ser mais clean quanto aos brincos, pulseiras e anéis. 
Os brincos grandes podem ser combinados apenas com um ponto de luz no pescoço. 
“Se o restante estiver discreto, uma peça mais chamativa no dedo anelar conota estilo”, detalha Karen. Um modelo que tem sido muito fabricado é de um colar semelhante ao escapulário. 
Na frente, um pingente pequeno, no formato preferido da cliente. Na parte de trás, cujo cordão é mais extenso, um pingente maior.
Também é bem-vinda a combinação de um diamante pequeno na parte da frente e um pingente diferente, mas discreto, atrás.

"O valor sentimental de uma joia muitas vezes sobrepõe o valor material”.
Eliane Fernandes 
 
Proprietária da Alcidino