Fenômeno sem explicação intriga e assusta moradores do interior de Joaçaba

Moradores de quatro residências da localidade de Linha Santa Clara Baixa, interior de Joaçaba, estão intrigados e apavorados com uma situação que até agora não tem qualquer explicação. As casas deles estão sendo atingidas por pedras de tamanhos médios, que precisariam ser arremessadas por alguém com muita força e de perto para atingir os telhados. As ocorrências começaram na última sexta-feira, 23, e, segundo os moradores, foram até presenciadas por policiais militares, que não conseguiram identificar de onde vinham as pedras. 

A moradora Dulce Mari de Melo Sobrinho, revelou ao Portal Éder Luiz que a primeira ocorrência foi na sexta-feira, por volta das 19h30. Naquele momento a Polícia Militar (PM) foi chamada pela primeira vez. Os policiais procuraram suspeitos no entorno das casas, mas não acharam ninguém. No sábado, 24, as casas foram novamente apedrejadas a noite. Os policiais estiveram no local e desta vez foram surpreendidos pelas pedras. 

“Quando o policial desceu do carro caíram pedras. Eles vieram em direção às casas e cada vez que se aproximavam mais vinham mais pedras. Os policiais chegaram a atirar pro alto, naquele escuro, mas as pedras não paravam. Vasculharam e não encontraram nada e nem de onde vinham.” Revelou. 

O relatório da PM registra que realmente guarnições estiveram no local e frisa que as pedras foram vistas, mas que ninguém foi identificado como autor dos danos. 

Segundo Dulce, após nada ser avistado, os próprios policiais deram um conselho para que também buscassem ajuda espiritual. “Eles perguntaram se aqui era assombrado e mandaram procurar um pastor ou padre por que acham que pode ser espíritos”. 

Medo 

As ocorrências passaram a acontecer durante o dia no domingo (25), quando as pedras atingiram as casas por volta das 14h. Na segunda, o fato voltou a acontecer e, por fim, nesta terça-feira, 27, a moradora disse que as pedradas foram notadas às 14h. Segundo ela, tudo dura em torno de 30 minutos, voltando a acontecer em torno de 2 horas após o primeiro apedrejamento. 

A reportagem constatou no local o tamanho das pedras. Algumas, que estão sobre as casas e um barracão, são grandes e para que atingissem os locais teriam que ser jogadas de uma distância média das residências, o que tornaria difícil não ver quem as jogou, mesmo com árvores e vegetação no entorno. Outra coisa que intriga, segundo Dulce, é que as pedras vem de várias direções, como se as casas estivessem cercadas. 

“Tô com medo, não posso sair para fora para trabalhar. Antes as crianças brincavam na rua, agora nem isso podem mais”, diz a moradora. 

Sobre a possibilidade de algum fenômeno sobrenatural, Dulce diz que não acredita. 

“Não temos inimizade com ninguém, só trabalhamos. Eu acho que é alguém querendo fazer mal. Estou admirada por que moro aqui há 12 anos e é a primeira vez que vejo algo assim”. 

Humano ou não, o fato é que os moradores estão com muito medo e pedindo por algum tipo de ajuda, que faça parar o pavor diário. 

“Quando começa a cair pedras é um desespero. Minha filha já passou duas noites só chorando, com medo. E não vou mentir, também estou apavorada”, confessou.