Eleições 2018: Instituto apresenta pesquisa eleitoral pela Internet

TUBARÃO

Com ineditismo nacional e exclusividade para Santa Catarina, o Instituto Mapa divulgou o Coeficiente Eleitoral Digital (CED) de Santa Catarina para os cargos de presidente da República e de governador do Estado. A empresa, com sede em Florianópolis, tem expertise de 26 anos em pesquisa de opinião e de mercado. O CED está sendo tratado como a maior novidade do Instituto para as eleições de 2018.

Para presidente da República, o resultado junto ao público nacional indicado pelo Coeficiente Eleitoral Digital do Instituto Mapa mostra lideranças a Lula (23%) e a Bolsonaro (21%), entre os presidenciáveis apontados espontaneamente. Outros nomes que têm aparecido como potenciais candidatos têm índices bem menores: Luciano Huck (8%), Sérgio Moro (4%), João Dória (3%), Ciro Gomes (2%), Geraldo Alckmin (2%), Marina Silva, Álvaro Dias, Fernando Haddad e Henrique Meirelles todos com 1%.

O CED para eleição ao governo do Estado indica, atualmente, a ida ao segundo turno dos pré-candidatos Esperidião Amin (PP), 18%, e Paulo Bauer (PSDB), 17%, empatados na inferência de voto. Entre os outros governáveis espontaneamente citados formou-se um bloco com percentuais muito próximos: Dario Berger (PMDB), com 13%, Gelson Merisio (PSD), com 12%, Mauro Mariani (PMDB), também com 12%, e Décio Lima (PT), um pouco atrás, com 9%.

Método usa análise integrada de dados
O método foi desenvolvido por equipe especializada em Ciência e Análise de Dados da Mr. Prediction, também com sede na Capital e associada ao Instituto Mapa, que, por sua vez, é parceiro da Associação de Diários do Interior (ADI-SC) para a realização do Projeto Eleições 2018. Consiste em monitoramento da internet, incluindo as principais mídias sociais, entre outros, por meio de análise integrada de dados – aprendizagem automática por robôs e inteligência cognitiva, resultando em prognóstico de voto. “Ressalto que não é índice de intenção de voto das pesquisas por amostragem, porém, o método tem assertividade comprovada em comparação às pesquisas tradicionais”, explicou o diretor do Instituto Mapa José Nazareno Vieira.

Ele garante que a partir da Internet, do meio digital, é possível deduzir um provável resultado eleitoral, sendo um termômetro para comparação com o resultado das urnas. “O Coeficiente Eleitoral Digital é fruto da expertise do Instituto de pesquisa Mapa com o Grupo Nexxera, multinacional de tecnologia da informação e com suas empresas associadas”, completou.


Dados foram levantados até quinta-feira

De acordo com o diretor do Instituto Mapa, o objetivo é colocar a empresa na condição de pioneira no fornecimento e divulgação de um instrumento, o CED, que passará a ser indispensável no conjunto das informações sobre o cenário eleitoral. “Trata-se de ver e ouvir a WEB sobre inferência de voto, indução de voto, pois a internet faz parte da maioria do eleitorado brasileiro. Isso é indiscutível”, afirma. Ele defende que a evolução da ciência de análise de dados, o avanço tecnológico, a velocidade incrível das informações são fatores irreversíveis.
Nos gráficos, segue o cenário eleitoral de probabilidades pelo método Mr. Prediction/Mapa, para presidência e para governo, com dados levantados até o último dia 28.

Pesquisa semelhante previu vitória de Trump nos EUA
O Coeficiente Eleitoral Digital do Instituto Mapa é baseado no método Mr. Prediction, que envolve algoritimização, gameficação, engajamento e contextualização semântica, a partir de vários sensores de informação na internet. O resultado é uma predição por inferências, que indica probabilidades de votos dos possíveis candidatos referenciados espontaneamente.

Não pode ser confundido ou comparado com as pesquisas tradicionais de prévia eleitoral, porque estas pressupõem “perguntar” sobre uma preferência, estabelecida como intenção de voto. Trata-se de predição, com base em análise de insumos informacionais, admitida como verdadeira em função de indícios e deduções a partir de dados filtrados via internet.

A Mr. Prediction traz em seu histórico o acerto de prognósticos das eleições dos Estados Unidos, com vitória do Donald Trump, além da assertividade do primeiro turno eleitoral de 2014 no Brasil, com indicação de Dilma Rousseff e Aécio Neves para segundo turno, apresentando percentuais muito próximos dos resultados finais oficiais. “É uma nova abordagem à disposição dos cientistas políticos e do marketing eleitoral”, resume Nazareno.