1º espaço de coworking da cidade é inaugurado

Tubarão

Com o crescente estímulo ao empreendedorismo, muitos brasileiros estão abrindo o seu primeiro negócio, atuando em modalidades como o microempreendedor individual (MEI) ou ainda, como profissionais liberais e independentes. Em alguns casos, precisam de locais adequados para gerir as suas empresas e os coworking têm suprido essa demanda.

De acordo com dados de uma pesquisa divulgada pela Coworking Brasil, entre 2016 e o ano passado havia no Brasil cerca de 380 espaços como esses, concentrando mais de 10 mil posições de trabalho. Dada a importância de sua finalidade, foi aberto nesta quinta-feira (21), em Tubarão o Ostec Coworking, o primeiro da cidade, lançado pela Ostec Business Security, uma das organizações locais que estimula o ecossistema de tecnologia e inovação da região Sul catarinense.

A intenção de um coworking é possibilitar que pessoas com perfis diferenciados de negócio possam trabalhar de forma conjunta para estimular o network e compartilhar experiências, além do local propriamente dito. Esses espaços também são considerados redutos de inovação e empreendedorismo, com a promoção de eventos e outras ações para fortalecer os negócios e seus gestores. Serve como um apoio para aqueles que estão começando a sua trajetória profissional, além de um espaço físico para profissionais experientes.

Para o CEO e fundador da Ostec, Cassio Brodbeck,  a iniciativa facilitará o networking na cidade e contribuirá com inúmeros profissionais, não se limitando à área de tecnologia. “As pessoas precisam entender que não é necessário ter um escritório próprio para receber um cliente e causar uma boa impressão”, exemplifica.

A proposta é que o coworking supra situações como essa, flexibilizando a necessidade dos profissionais no uso e acesso ao espaço. Já o diretor de Tecnologia e Inovação da Associação Empresarial de Tubarão (Acit), Giovani Bernardo, reforça que o ambiente trará benefícios para diversos segmentos de Tubarão, mas principalmente para o de tecnologia. “Temos nômades digitais, empreendedores individuais, prestadores de serviço que podem se beneficiar”, enfatiza.