Gabriel Galípolo assume presidência do Banco Central em 2025

FOTO Lula Marques Agência Brasil Divulgação Notisul Digital

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou, na segunda-feira, dia 30, o termo de posse de Gabriel Galípolo como novo presidente do Banco Central. Galípolo, que substituirá Roberto Campos Neto, assume o cargo a partir de 1º de janeiro de 2025. A cerimônia ocorreu no Palácio da Alvorada e contou com a presença do ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

Experiência e trajetória de Gabriel Galípolo

Gabriel Galípolo tem 42 anos, é paulistano e possui uma sólida trajetória na economia. Formado e mestre em economia pela PUC-SP, ele foi secretário executivo do Ministério da Fazenda no início do governo de Fernando Haddad e presidiu o Banco Fator entre 2017 e 2021. Galípolo também atuou como professor universitário entre 2006 e 2012, contribuindo para a formação de novos economistas.

Novos diretores do Banco Central confirmados

Além de Galípolo, três novos diretores também tiveram seus nomes aprovados pelo Senado e confirmados para o Banco Central:

  • Nilton José Schneider: Diretor de Política Monetária, com experiência como chefe de Tesouraria do Banco Bradesco desde 2019.
  • Izabela Moreira Correa: Diretora de Relacionamento, Cidadania e Supervisão de Conduta, com doutorado pela London School of Economics e pós-doutorado em Oxford.
  • Gilneu Astolfi Vivan: Diretor de Regulação, especialista em gestão financeira e mestre pela Universidade de Brasília.

Esses profissionais trazem ampla experiência técnica e acadêmica para fortalecer a atuação do Banco Central nos próximos anos.

Desafios e prioridades do novo mandato

Gabriel Galípolo assume a presidência do Banco Central em um momento estratégico para a economia brasileira. Entre os principais desafios estão:

  • Controle da inflação: Continuar alinhando as políticas monetárias às metas de inflação.
  • Estabilidade financeira: Garantir que o sistema financeiro permaneça estável e seguro.
  • Modernização tecnológica: Implementar avanços no sistema bancário, incluindo maior integração digital.

A expectativa é que sua gestão priorize o equilíbrio econômico e atenda às demandas de um cenário global desafiador.

*Redação Notisul Digital com informações da Agência Brasil