A cúpula do G20, que acontece na próxima semana no Rio de Janeiro, será um momento crucial para discutir questões de segurança e paz globais. Os líderes das 19 maiores economias do mundo, além da União Europeia e União Africana, se reunirão para abordar conflitos internacionais, como a guerra entre Rússia e Ucrânia, o conflito israelo-palestino e as tensões no Líbano e na região do Rio Nilo. A reforma do Conselho de Segurança da ONU também estará entre os principais tópicos.
Conflitos internacionais em foco no G20
Com o cenário global marcado por diversas guerras, o G20 deste ano será palco de discussões sobre o impacto dos conflitos nas economias e na estabilidade mundial. Entre os principais pontos a serem abordados:
- Guerra entre Rússia e Ucrânia: A guerra, que já foi um tema importante nas cúpulas de 2022 e 2023, continua a afetar a geopolítica global.
- Conflito israelo-palestino: Os recentes ataques a Gaza e os confrontos com o Hezbollah, no Líbano, devem ser discutidos com foco nos direitos humanos e no impacto sobre civis.
- Tensões no Rio Nilo: A disputa entre Egito e Etiópia por recursos hídricos pode ser um novo foco de tensão.
Propostas do Brasil para a governança global
Como país-sede do G20, o Brasil tem se destacado ao propor reformas no sistema global de governança. Uma das principais iniciativas é a ampliação do Conselho de Segurança da ONU, com o objetivo de tornar a organização mais representativa e eficaz na resolução de conflitos. Além disso, o Brasil busca fortalecer a Comissão de Construção da Paz da ONU, focando na prevenção de novos conflitos.
- Reforma do Conselho de Segurança da ONU: A proposta visa uma maior representatividade no órgão, que atualmente é dominado por cinco países com poder de veto.
- Apoio à Comissão de Construção da Paz: A iniciativa busca um papel mais ativo na prevenção de guerras e na promoção de esforços de pacificação em países em conflito.
Desafios para a reforma do Conselho de Segurança
Embora a proposta de ampliar a representatividade do Conselho de Segurança tenha apoio dentro do G20, especialistas apontam que será difícil convencer as grandes potências a abrir mão de seu poder de veto. Para muitos analistas, o Conselho de Segurança, sendo a única instância capaz de autorizar o uso da força militar, representa um obstáculo significativo à reforma.
G20 e o papel do Brasil na liderança global
O Brasil, como presidente rotativo do G20, busca usar a cúpula para fortalecer sua posição no cenário internacional, promovendo o diálogo e a busca por soluções pacíficas para os principais conflitos mundiais. No entanto, com a ausência de Vladimir Putin e Volodymyr Zelensky, a guerra entre Rússia e Ucrânia não será discutida diretamente no evento deste ano.
Fonte: Agência Brasil