Familiares, amigos e colegas de professor de Tubarão realizam campanha para custear tratamento neurológico nos Estados Unidos

Tubarão

A família, amigos e colegas do professor Carlos Wagner Medeiros, o Waguinho, de 50 anos, de Tubarão, enfrentam uma corrida contra o tempo para fazer o tratamento do docente. Diagnosticado com uma doença neurológica, ele precisará ir aos Estados Unidos para ser submetido ao que considera ‘a única possibilidade de cura’. O tratamento precisa ter início o quanto antes, mas, para isso, é preciso que seja alcançado um montante de U$ 50 mil, cerca de R$ 200 mil.

Waguinho é professor dos cursos técnicos do Senai e Cedup, da Cidade Azul. Ele está afastado há alguns meses de suas funções por ter sido acometido por uma doença neurológica, que está paralisando os seus movimentos. A sua condição exige que tenha auxílio permanente de um cuidador para as tarefas mais simples, por exemplo, se alimentar e ir ao banheiro.

O professor e amigo de Waguinho, João Batista Alves, conta que o colega de profissão foi diagnosticado com a doença neurológica em 2018 e desde então, o docente foi perdendo os movimentos nos membros superiores. “Ele perdeu os movimentos nos braços, consegue se levantar, porém não pode ficar muito tempo em pé, precisa ter um auxílio no pescoço e sua fala está mais fraca”, pontua.

Segundo Alves, para o procedimento nos Estados Unidos, Waguinho segue em uma fila de espera para ter início no tratamento. “Acreditamos que em poucos meses ele possa iniciar o tratamento. A primeira fase consiste em uma web consulta. Ele será avaliado por 34 dias e precisará passar por alguns exames. O tempo de sucesso depende de cada paciente”, enfatiza.

Após esse primeiro passo, o professor afastado de suas funções e mais dois acompanhantes deverão continuar o tratamento em Miami, nos Estados Unidos. O tratamento é considerado inovador. “O nome do tratamento é indução de proteínas de choque térmico. A clínica é BTT, ela pesquisa o tema em conjunto com a universidade de Yale. O doutor Marc Abreu, é o médico pesquisador responsável pelo tratamento experimental e inovador. O profissional de medicina é brasileiro e trabalha há mais de 30 anos nas universidades norte-americanas de Harvard e Yale”, destaca.

Enquanto todos os termômetros medem a temperatura do corpo, essa tecnologia fornece a medida mais precisa da temperatura do cérebro – a temperatura mais importante do corpo. Isso ocorre porque o cérebro controla todos os sistemas autônomos.

Segundo os profissionais, o BTT revoluciona a maneira como se relaciona com o calor. Utiliza um túnel biológico bidirecional que começa na interseção do nariz e sobrancelha, onde os padrões de assinatura térmica são capturados no cérebro. Com essas informações, os cientistas e pesquisadores desenvolverão diagnósticos e terapias específicas usando a modulação térmica do cérebro para ajudar a gerenciar e tratar várias condições e doenças.

O valor pretendido com a campanha de R$ 200 mil é para que seja custeado o tratamento e o tempo te internação necessário. As doações podem ser feitas por depósito.

Dados da conta:
Banco do Brasil
Agência: 5390-2
Conta Poupança: 11365-4
Operação: 51
CPF: 730.154.239-91
Carlos Wagner Medeiros