A família reconheceu na tarde desta segunda-feira o corpo de Mukirana. Ele está no IML de Tubarão desde hoje de manhã e ainda não foi liberado. De acordo com o atestado de óbito a causa da morte foi traumatismo craniano.
Mukirana foi encontrado morto na beira da praia do Gi, em Laguna, com hematomas e marcas no corpo indicando que pode ter sido amarrado.
“Foram encontrados hematomas ao longo do corpo e um cabo, possivelmente usado para amarrá-lo. A princípio não há indícios de ferimentos por arma de fogo ou arma branca. Amarram ele pela camiseta e jogaram no mar”, disse o delegado Bruno Fernandes, da Divisão de Investigação Criminal (DIC) ao portal Agora Laguna.
A Polícia Civil agora investiga quem cometeu o crime e a motivação. Mukirana tinha uma Duster preta e de acordo com a Polícia Militar, foi furtada. Há um boletim de ocorrência.
Clóvis Willian dos Santos, tinha 44 anos de idade. Era solteiro e morava com a mãe. Nasceu em Florianópolis e residia há anos em Tubarão. Na Unisul passou pelas faculdades de Psicologia e Direito antes de formar-se em Jornalismo. Já foi apresentador da TVBV, Canal 20 e Band FM.
Foi colunista em jornais como Última Hora, Folha da Semana, Jornal de Bairro, Diário do Sul e Notisul, onde tinha vontade de voltar a atuar.
Muki, como era carinhosamente conhecido, atuou como DJ e promoveu muito eventos, entre eles a Feijoada do Muki, muito conhecida nos começo dos anos 2000.
No momento, Muki estava escrevendo para o jornal Correio Regional e apresentava um programa na Unisul TV. Recentemente lançou o portal Notícias da Amurel.