Na noite de 28 de novembro de 2024, no lançamento do livro República da Zofa, do historiador Dilson Antonio Piovesan, um registro inusitado marcou o evento. Três ex-prefeitos de Tubarão e o futuro gestor posaram juntos para a foto que, sem dúvida, entra para os anais da história da cidade. Estêner Soratto da Silva Jr., Irmoto Feuerschütte, Olávio Falchetti e Miguel Ximenes colocaram as diferenças políticas de lado por alguns instantes.
Carlos Alves, morador das Termas de Gravatal, foi o autor desse clique raro. Quem sabe, desta foto emblemática, nasce um conselho de ex-gestores para auxiliar o jovem Soratto no governo que está começando.
Maristela Francisco: de desconhecida a peça-chave do PT da região
Maristela Francisco, que até pouco tempo não figurava no radar político de Tubarão, agora ocupa cargo estratégico como assessora da deputada Luciane Carminati (PT). A ex-policial civil e professora, que conquistou 5.929 votos nas últimas eleições, parece ter encontrado a trilha certa para fortalecer seu nome. Dizem que em política não há acasos, e Maristela está aí para provar que articulação também é uma arte. De olho em 2026 e em 2028, o PT aposta suas fichas em quem já começou a movimentar o tabuleiro.
Prefeito Preto Crippa e a herança política de Laguna
O prefeito de Laguna, Preto Crippa, mal esquentou a cadeira e já se deparou com um rombo de R$ 4,5 milhões em precatórios deixados pelo ex-prefeito Samir Ahmad. Como se não bastasse, a transição foi digna de filme de suspense: HDs apagados, computadores e até móveis sumiram da Prefeitura. Preto já acionou a polícia e promete levar o caso à Justiça. A pergunta que não quer calar: quem vai devolver a mobília? Enquanto isso, Laguna segue tentando encontrar o caminho entre o caos e a legalidade.
Câmara de Laguna vira arena de gladiadores
A sessão para eleger a nova Mesa Diretora da Câmara de Laguna foi mais quente que o Verão catarinense. Gritaria, troca de acusações e uma sessão suspensa marcaram o espetáculo de novos e velhos vereadores. Sem consenso, sete vereadores se rebelaram e, sob a liderança de Tavinho (PL), elegeram Vitor Elibio (MDB) presidente da Casa.
Enquanto isso, Cleosmar Fernandes (MDB) convocava sessões extraordinárias e apresentava projetos sem parecer jurídico. No fim das contas, Laguna ficou com duas mesas diretoras e um mar de confusão. Quem segura esse rojão?