A Polícia Militar de Santa Catarina (PMSC) anunciou na última segunda-feira (16) o encerramento do uso de câmeras de lapela acopladas nas fardas dos policiais. O projeto, que começou em 2017 como um piloto em Tubarão, foi expandido para todo o estado em 2019. O motivo para a extinção do programa é a falta de recursos financeiros e problemas operacionais, conforme relatório do Estado-Maior da corporação.
Funcionamento das câmeras de lapela
As câmeras de lapela eram usadas pelos policiais durante atendimentos a ocorrências e contavam com recursos como:
- Gravação em alta definição, incluindo em ambientes noturnos
- Registro de áudio e vídeo das interações
- Sistema de rastreamento por GPS
- Ativação automática ao início de ocorrências
Esses dispositivos permitiam maior controle e transparência nas ações policiais, sendo usados também em parceria com o Tribunal de Justiça.
Recolhimento dos equipamentos
Com a decisão de encerrar o programa, a PMSC já iniciou o processo de recolhimento das câmeras. Um estudo será conduzido para a implementação de novas tecnologias que possam atender de forma mais eficiente às demandas da corporação, garantindo a continuidade do monitoramento das operações policiais.
Busca por novas soluções tecnológicas
Segundo o comandante-geral da PMSC, coronel Aurélio José Pelozato da Rosa, a decisão de suspender o uso das câmeras foi baseada em um relatório detalhado do Estado-Maior. Ele destacou que a corporação busca constantemente evoluir em seus processos e que o objetivo agora é encontrar soluções tecnológicas mais eficientes e duradouras.