WCT Brasil: Em dia de céu azul, 5 brasileiros classificam-se

Marco Antonio Mendes
Imbituba

O cenário é exuberante; as pessoas, bonitas; o evento é organizado e os surfistas provam por que são os melhores do mundo. Nesta sexta-feira, o dia amanheceu perfeito para a realização das competições da repescagem da etapa brasileira do WCT, na Praia da Vila, em Imbituba. O único problema foi o forte vento sul, que prejudicou um pouco a formação das ondas.

No fim do dia, dos 15 brasileiros que competiram na repescagem, apenas cinco conseguiram passar à fase seguinte e juntam-se aos outros cinco que se classificaram na terça-feira. Pela manhã deste sábado, a direção se reunirá para avaliar as condições do mar e definir se haverá as próximas oito baterias relacionadas à terceira fase.

Ao todo, foram 16 baterias para os surfistas que não conseguiram classificar-se, terça-feira, direto para a terceira fase da competição, o Hang Loose Santa Catarina Pro. Em cada uma delas, dois atletas competiam para melhorar o desempenho no ranking da temporada. O evento tem prazo até quarta-feira, contudo, se as condições de tempo permitirem, a grande final poderá ser já neste domingo.

No fim de cada bateria, os surfistas recebem as suas notas. Aqueles que não conseguem um bom desempenho evitam falar com qualquer pessoa. Foi o caso do brasileiro Peterson Rosa, superado pelo australiano Tom Whitaker. O surfista paranaense deixou o mar sem falar qualquer palavra, mesmo com os organizadores. Muito ao contrário estava Tom, contente com a classificação. “As ondas estavam muito mexidas, mas essa classificação foi importante. Apenas lamento que eu tenha derrotado Peterson, que é um grande amigo e um profissional que respeito muito”, disse o australiano.