Tigre é eliminado com goleada

 

Curitiba (PR)
 
Com show do equatoriano Guerrón, que marcou quatro gols, o Atlético Paranaense venceu o Criciúma por 5 a 1, ontem, na Vila Capanema, e garantiu sua classificação às oitavas de final da Copa do Brasil. Depois de vencer o jogo de ida, por 2 a 1, na semana passada, o time rubro-negro se classificaria mesmo se derrotado por 1 a 0. 
 
O Criciúma assustou a torcida atleticana ao abrir o placar logo no primeiro minuto, com Gilmar. Ele aproveitou um cruzamento da esquerda e a falha de Héracles para balançar as redes. A partir daí começou a brilhar a estrela de Guerrón. Sem conseguir ser marcado pelos defensores, ele empatou a partida dois minutos depois.
 
O equatoriano fez mais dois ainda no primeiro tempo. Aos 13, ele recebeu passe de Zezinho, entrou pela direita e tocou na saída do goleiro. Cinco minutos depois fez outro, de pênalti.
 
No segundo tempo, o Furacão diminuiu o ritmo, mas conseguiu transformar a vitória em goleada. Aos 18 minutos, Patrick marcou após passe de Guerrón. E para fechar o placar, o equatoriano marcou mais uma vez. Nas oitavas de final, o Atlético enfrenta o vencedor de Cruzeiro e Chapecoense.
 
Angeloni fala
Enquanto o Tigre perdia para o Atlético Paranaense, o presidente do clube, Antenor Angeloni, reuniu a imprensa para explicar as recentes polêmicas entre o gerente de futebol, Rodrigo Pastana, e os jogadores Zé Carlos e Andrey. “Vamos colocar o Criciúma acima de tudo. Esse clube passa por uma crise inimaginável”, afirmou.
Angeloni garantiu que Rodrigo Pastana está prestigiado no clube e adiantou que a situação de Zé Carlos e Andrey será resolvida hoje. “O Rodrigo Pastana merece toda nossa confiança e continuará no comando do departamento de futebol”, assegura. “O Zé Carlos é um jogador que eu investi e gostaria imensamente que ele tivesse ficado, mas por uma questão disciplinar, ele foi afastado”, justificou.
O presidente também assegurou que o clube está com problemas de receita. “A Neoquímica cortou o total de R$ 300 mil por mês, a Seara quer correr, a Eletrobrás está longe, o BMG não vem e até o próprio Carvão quer sair”, enumerou.