Inclusão social: Perto dos gramados e mais longe das ruas

Garotos entre 8 e 14 anos treinam na escolinha do Hercílio Luz. E torcem pelo time profissional, que joga hoje.
Garotos entre 8 e 14 anos treinam na escolinha do Hercílio Luz. E torcem pelo time profissional, que joga hoje.

Maycon Vianna
Tubarão

Garotos entre 8 e 14 anos são beneficiados diariamente com o projeto de inclusão social da Escolinha do Hercílio Luz. Os futuros atletas treinam diariamente das 8 às 18 horas no gramado sintético do Estádio Anibal Costa. “Temos quatro instrutores que orientam os meninos. Na grande maioria, são crianças de famílias de baixa renda. O objetivo é torná-los grandes profissionais”, revela o responsável pelo marketing do clube, Nivaldo Tonelli.

Todo o dinheiro investido na escolhinha vem do futebol profissional. Por isso, os diretores do clube pleiteiam recursos financeiros junto aos governos federal e municipal. “A nossa intenção é instalar computadores em uma sala separada e o nosso presidente (Nardilei Piuco) pretende buscar uma verba de R$ 10 mil para manter a escolinha, pagar as despesas e não depender do dinheiro do futebol profissional”, ressalta Nivaldo.

A ideia da diretoria do Leão do Sul é reunir 200 alunos até o fim do ano. “Atualmente, trabalhamos com 84 crianças. É um trabalho muito importante de inclusão social, pois, em vez de elas ficarem nas ruas, têm um espaço para desenvolver atividade física. Os pais acompanham o trabalho semanalmente”, reitera.
Amanhã, o presidente do Hercílio Luz deve participar da sessão da câmara de vereadores para pedir apoio no projeto da escolinha do clube.