Futsal: Ex-atletas da Seleção Brasileira de Futsal pedem o retorno da modalidade em SC

Os ex-jogadores da Seleção Brasileira de Futsal, Alessandro Rosa Vieira, o Falcão, 43 anos, e Vinícius Elias Teixeira, 42 anos, divulgaram nesta quarta-feira (26) vídeos em que pedem ao Governo do Estado de Santa Catarina e a Federação Catarinense da modalidade, o retorno das atividades como futsal, basquete e voleibol. O material foi divulgado pelos ex-atletas.

Em sua publicação, Falcão pontua que a gravação foi feita para fazer um apelo para que o futsal volte a trabalhar. “Vejo os clubes da Série A e da Série B do futebol jogando, trabalhando e o futsal, vôlei e basquete precisa trabalhar, o esportista precisa trabalhar. Por que a Série A e a Série B de campo joga e os outros esportes não podem atuar em Santa Catarina? É falta de informação da Federação para os clubes? Falta de informação do Governo para a Federação? É só vocês se atentarem que as pessoas precisam trabalhar”, enfatiza.

Ele lembra que a situação envolve famílias e o ‘ganha pão’, o dia a dia e o trabalho. Se há um esporte que pode atuar, a outra modalidade também pode. “Por favor, governador e presidente da Federação Catarinense se unam para que os times catarinenses ou do Brasil inteiro voltem a trabalhar. Vôlei, basquete e futsal nós não temos cotas de televisão. Dependemos totalmente das marcas dos parceiros e eles precisam ter retorno. Para isso, os atletas precisam jogar. Não consigo entender o campo poder jogar e esses esportes que envolve menos pessoas não”, lamenta o ex-atleta.

O ex-capitão da seleção brasileira e também ex-jogador do Tubarão Futsal, Vinícius também gravou um vídeo e pediu que os responsáveis revisem e olhem com carinho a decisão tomada em relação as modalidades esportivas. “Se há protocolos em outros Estados que são seguidos à risca por diferentes esportes. Qual o motivo de Santa Catarina não ter essa possibilidade?, questiona.

Ele assegura que o tratamento diferenciado é uma grande injustiça que tem sido cometida e espera que esta posição seja revisada pelo Governo de Santa Catarina e pela Federação Catarinense de Futsal. “Espero que essa situação seja analisada, para que cubes não continuem sendo fechados, pessoas que vivem do esporte continuem perdendo os seus empregos e suas fontes de renda. São muitas famílias que são prejudicadas neste momento. Precisamos de uma posição igualitária em relação a todas as modalidades e que o futsal possa continuar normalmente, seguindo as recomendações e protocolos exigidos para à prática esportiva”, observa.

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