Karen Novochadlo
Tubarão
O sol e a praia são indispensáveis durante o verão. Mas, sem devidos cuidados o excesso de exposição solar pode trazer danos para a saúde, como o envelhecimento precoce. Apenas cinco queimaduras durante a infância são o suficiente para aumentar os riscos de desenvolver um câncer de pele.
Como a pele crianças é mais sensível, exposições ao sol prolongadas podem trazer malefícios na vida adulta. Este é o alerta da dermatologista Mariane Corrêa Fissmer, 28 anos. O sul do Brasil é a região com maior incidência de câncer no país.
A incidência também é maior nas pessoas de pele mais clara, já que possuem menos resistência ao sol.
Para a prevenção de câncer, a melhor forma é evitar o sol prolongado e em horários impróprios, como das 11 às 16 horas (no horário de verão). A utilização do protetor também é importante. Mas, fique atento. Mesmo com o protetor, não é indicado ficar muito tempo exposto. Cada tipo de tonalidade de pele tem uma tolerância diferente ao sol. “Se você está pegando cor com o protetor, não é o filtro de proteção indicado para você”, explica a dermatologista.
O protetor também não protege contra todos os tipos de raios solares, somente contra um tipo de ultravioleta.
Cuidado com as queimaduras
A cor do bronzeado é moda e para muitos é sinal de saúde. Mas o que muitas pessoas desconhecem é que qualquer alteração na cor da pele provocada pelo sol já é considerado um dano na pele.
As queimaduras são lesões na pele. Quando formam bolhas com água são consideradas de segundo grau. Para tratá-las, é recomendada a ingestão de muita água para a hidratação e a utilização de um hidratante, de preferência sem perfume. Como a pele sofreu uma agressão, as substâncias que provocam o bom cheiro podem dar alergias.
Fique atento
•Usar fator de proteção 30, no mínimo, reaplicando-o a cada duas horas.
• De 0 a 20 anos, a exposição ao sol sem proteção é o principal fator de risco para desenvolvimento de câncer de pele no futuro.