Secretaria de desenvolvimento regional: Meta é fazer o possível, o impossível, mas sem datas

Zahyra Mattar
Tubarão

O que o povo gosta mesmo é de obra. Seja qual for. E que tenham data para começar e data para terminar. Analisando-se somente este aspecto, pode-se dizer que o secretário de desenvolvimento regional em Tubarão, César Damiani (DEM), deu um ‘banho de água fria’ ontem, quando reuniu-se com os gerentes da SDR e alguns repórteres.

Mas é hipócrita e injusto dizer que a falta de anúncio de novas obras, pelo menos para os próximos meses, seja ruim. Damiani colocou o pé no freio por um bom motivo: quer terminar o que já foi iniciado. E desta vez sem dar prazos para término. “Só digo que a obra inaugura depois que tiver certeza de que está realmente pronta. Nunca ouvirão dia, mês e hora da minha boca se não tiver certeza”, disparou logo de início.

O secretário ainda fez uma explanação sobre os temas de sempre: estrada do Camacho, Arena Multiuso, Presídio Regional de Tubarão, Aeroporto Regional Sul e rodovia Serramar. Mudança? Não. Pelo menos nada que vá na contramão daquilo já implantado e consolidado na SDR. Os gerentes estão visivelmente mais inteirados e são solicitados e dar explicações. Damiani, antes mesmo de assumir o cargo, já havia anunciado que trabalha em equipe e não queria nada centralizado apenas nele.

Novidades? Sim: a implantação de auditoria na SDR e insistentes tentativas de convocação de câmaras de vereadores e prefeitos para reivindicar as necessidades e prioridades da Amurel e dos municípios que formam a associação. A busca de apoio na esfera estadual, principalmente, também é meta fixa do secretário. “Já temos uma fatia do bolo garantida, temos é que participar da festa para voltar com um pedaço maior”, decretou.

Aeroporto Regional
Sul, em Jaguaruna

César Damiani confirmou o lançamento do edital de licitação para a realização da segunda etapa do Aeroporto Regional em março. Será feito o terminal de passageiros e obras complementares para que o empreendimento possa entrar em funcionamento.

Esta parte está orçada em R$ 6 milhões e será feita exclusivamente com recursos estaduais. A parte do governo federal diz respeito ao acesso à BR-101 e custa cerca de R$ 13 milhões.