Presídio: Definição da licitação deve sair hoje

Zahyra Mattar
Tubarão

Um erro na planilha de valores, apresentada pela construtora Camilo e Ghisi, de Tubarão, vencedora do processo de licitação para efetuar as obras de engenharia civil convencional do novo prédio do Presídio Regional, fez com que a empresa fosse desclassificada do processo.

Com isso, a segunda colocada na licitação, a Bringueti Engenharia, de Florianópolis, deverá assumir os trabalhos. Isto se a primeira não questionar o resultado judicialmente. E é justamente isto que será verificado hoje. Até sexta-feira, não havia informações de que a empresa havia impetrado algum recurso.

Para as obras de monoblocos de concreto de alta resistência, apenas uma empresa participou. É a Verdecom, do Rio Grande do Sul. As ordens de serviço – as duas últimas etapas serão feitas em paralelo – eram para ter sido entregues na primeira quinzena deste mês. Porém, como surgiu o erro na planilha, é necessário, por lei, esperar o prazo para a empresa poder recorrer, se o desejar.

Caso não haja recurso, as ordens de serviço poderão ser entregues nesta sexta-feira, quando o governador Luiz Henrique da Silveira inaugura as obras de pavimentação da estrado do Camacho, em Jaguaruna.

A primeira etapa da construção do novo prédio do presídio está concluída desde maio. Trata-se da terraplanagem do terreno no bairro Bom Pastor, feita pela Construtora Êxito, de Itajaí. Ao todo, o novo presídio custará aproximadamente R$ 8 milhões. Deste valor, cerca de R$ 6,8 milhões referem-se a estas duas últimas fases. No total, serão abertas 248 vagas para detentos no novo prédio.

As obras
• As obras de engenharia civil convencional têm prazo de conclusão de 360 dias a partir do início. As de monoblocos de concreto de alta resistência devem ficar prontas em 210 dias, conforme o edital de licitação.

• Conforme o projeto arquitetônico, na parte inferior ficará toda a estrutura dos presos: celas, dois quartos para visita íntima, banheiros para os familiares, salas de revista, depósito, ambulatório, sala para advogado e cozinha com pequeno refeitório para os detentos responsáveis pela comida.

• A parte superior abrange toda a estrutura administrativa, alojamento, banheiros e cozinha para os agentes prisionais. Os policiais militares que fazem a segurança do local também terão um alojamento, anexo ao prédio principal.