Orçamento doméstico: Contas na ponta do lápis

Andréa Raupp Alves
Tubarão

O ano mal começou e as contas batem na porta de casa: IPTU, IPVA, dívidas adquiridas no Natal, cartão de crédito, escola dos filhos, mercado, água, luz, telefone. Ufa! Um sufoco para dar conta do recado. Calma! Janeiro é o mês ideal para começar a planejar todo 2010, por meio da organização do orçamento doméstico.

A contadora Marlise Dal-Bó de Oliveira revela que faz as suas anotação em uma agenda há muitos anos. “Coloco todas as despesas da família, inclusive os gastos com salão de beleza. Desta forma, consigo organizar todos os gastos dentro do orçamento familiar. Assim, não passamos sufoco em momentos difíceis”, explica. Marlise destaca ainda que tudo é planejado, inclusive o lazer. “No Carnaval, vamos para Piratuba e a viagem está quase toda paga, pois planejamos isso há quase um ano”, informa. Marlise reserva ainda uma quantia do que ganha na poupança, para uma eventualidade futura.

A presidenta da Associação das Donas de Casa, Consumidores e Cidadania (Adocon) de Tubarão, Reneuza Borba, destaca que é importante anotar todos os gastos mês a mês, pois, no fim, é possível evitar gastos supérfluos. “As pessoas passam a controlar o que consomem, até mesmo coisas pequenas como tempo de banho, sobras de comida, não se precipitar em liquidações”, afirma.

Gastos com cartão de crédito
devem ser controlados

O cartão de crédito chegou ao consumidor para facilitar a vida, mas pode virar um grande vilão se não for usado corretamente.
A presidenta da Associação das Donas de Casa, Consumidores e Cidadania (Adocon) de Tubarão, Reneuza Borba, orienta que é importante ter cuidado na hora de usar o cartão. “Pague a fatura integralmente na data do vencimento. Além da multa de 2% por atraso no pagamento, os juros cobrados no parcelamento do saldo devedor são muito altos. Em situação da inadimplência, seu cartão poderá ser cancelado”, esclarece.

A contadora Marlise Dal-Bó de Oliveira afirma que não usa cartão de crédito, justamente para evitar gastos extras. “Tudo que consumo pago com cheque ou com dinheiro. Além disso, nunca usei o limite oferecido pelo banco em minha conta”, informa.
A contadora tem casa própria, onde mora com o marido, a filha e a mãe. “É importante se organizar, pois só assim é possível viver tranquilamente”, relata.