Na Amurel: Mais de 36 mil alunos podem ficar sem aulas

Amanda Menger
Tubarão

Os professores da rede estadual de ensino decidiram ontem, em assembléia realizada em Florianópolis, pela greve. O governo não apresentou uma nova proposta e as regionais do Sindicato dos Trabalhadores da Educação Estadual (Sinte) apresentaram indicativo de paralisação. “Sem a incorporação do abono de R$ 100,00 e do reajuste de 7%, os professores resolveram pela greve”, declara a coordenadora regional do Sinte, Maria Aparecida de Farias, a Quinha.

Cerca de 2,5 mil professores participaram da assembléia. Depois das deliberações, eles saíram em passeata até a assembléia legislativa, e entregaram a pauta de reivindicações aos deputados. A região foi representada por cerca de 120 professores, que viajaram em três ônibus.

Hoje, os professores devem comparecer às escolas para esclarecer a situação junto aos alunos. “A recomendação é que eles conversem com os colegas e com os estudantes, e expliquem as razões para a greve”, relata a coordenadora do Sinte. Amanhã, será realizada uma reunião na sede do sindicato para definir quem participará do comando de greve.
Até o fechamento desta edição, nenhumas das três gerências de ensino da região tinham sido informadas oficialmente do resultado da assembléia.

“Informamos apenas aos professores que eles têm direito de fazer greve, mas o ponto será cortado e os dias não trabalhados serão descontados”, observa a gerente de educação da secretária de desenvolvimento regional em Tubarão, Maria de Lourdes Bittencourt.