Grande mobilização é promovida

Medidas de prevenção serão reforçadas no evento   - Foto:Divulgação/Notisul
Medidas de prevenção serão reforçadas no evento - Foto:Divulgação/Notisul

Tubarão

Com o objetivo de deflagrar uma guerra ao Aedes aegypti, o mosquito transmissor da dengue, das febres zika vírus, causador da microcefalia, e chikungunya, uma grande mobilização que envolverá prefeitos, secretários de estado, secretários municipais e gerentes regionais da saúde, entre outras autoridades municipais, estaduais e federais ocorre amanhã, às 10 horas, no Golden Executive Hotel, em São José. O foco principal são as 57 cidades consideradas de maior risco para as doenças, entre elas Tubarão – a única da Amurel.

No caso da dengue, de 1º de janeiro a 1º de dezembro de 2015 foram notificados 10.659 casos em Santa Catarina. Desses, 3.593 (34%) foram confirmados, 6.178 (58%) foram descartados e 888 (8%) casos suspeitos estão em investigação. Do total de casos confirmados, 3.274 (91%) são autóctones (transmissão dentro do estado), 260 (7%) são importados (transmissão fora do estado) e 59 (2%) estão em investigação para definição do local provável de transmissão. Em relação ao boletim anterior (publicado no dia 11 de novembro), foram confirmados mais cinco casos de dengue, sendo um autóctone de um residente no município de Orleans, com local de infecção indeterminado, e quatro importados. Até 1º de dezembro, foram identificados 6.590 focos do mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença, em 112 municípios.

“É preciso mobilizar o estado e passar isso a toda a população para que possamos enfrentar com força o mosquito da dengue e do zika vírus”, destaca o secretário de estado da saúde, João Paulo Kleinübing. 

 

Repasse financeiros
Para o repasse dos recursos, a secretaria de estado da saúde definiu um termo de compromisso com os municípios, estabelecendo metas e indicadores a serem alcançados em cada cidade contemplada para minimizar a chance de uma epidemia. São metas como um número mínimo de agentes de acordo com a população de cada cidade, a quantidade de armadilhas a serem implantadas e a frequência das atividades de controle nas áreas de maior risco, como borracharias e ferros-velhos. Treze das 57 cidades ainda não aderiram ao pacto.