Amanda Menger
Tubarão
Pela primeira vez no ano, Tubarão demitiu mais que contratou, em maio. Foram admitidas 1.321 pessoas e 1.565 demitidas. Ao todo, foram fechados 244 postos de trabalho. O resultado também foi negativo para Laguna: menos 47 empregos. Imbituba foi o único município da Amurel que criou vagas: 14. Os dados foram divulgados ontem pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados.
Em Tubarão, o setor que mais demitiu foi a indústria, com menos 132 vagas. Nestes dados, começam a aparecer os ex-funcionários da Campeiro. Um deles é Nilberto Garcia. Aos 43 anos, ele passou 19 anos como empacotador da empresa e agora procura um novo trabalho. “Já tenho alguma coisa em vista, na indústria também, mas é em outra função. Com a minha idade, não dá para escolher muito. Algumas empresas valorizam a experiência, outras não. Tenho que aguardar as respostas”, afirma o esperançoso Nilberto.
O setor de serviço foi o segundo que mais demitiu: 106 trabalhadores. Os únicos ramos da economia que contrataram em maio foram a construção civil, com 12 vagas, e a administração pública, com 19 empregos. No ano, o resultado ainda é positivo, foram criados 1.032 postos de trabalho. O recordista é a administração pública, com 396 vagas, seguida por serviços, com 351. Em maio de 2008, foram criadas 267 vagas, 210 na indústria.
Só Imbituba gerou
empregos em maio
Se a geração de empregos foi negativa em Tubarão, em Imbituba, o resultado foi diferente. A cidade foi a única da Amurel, pelos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho, que gerou empregos em maio: 14. O setor que mais cresceu foi o comércio, com 25 empregos, seguido pela construção civil, com 24. Mesmo assim, até maio, o resultado do ano é negativo: menos 60 postos de trabalho. Serviços foi o setor que mais demitiu este ano em Imbituba: foram extintos 92 vagas. Em 2008, em maio, o resultado foi negativo, ocorreu uma demissão a mais que admissões. O comércio foi que mais gerou empregos: 26.
Em Laguna, em maio, foram extintas 47 vagas. O comércio foi que apresentou a maior redução, 27 empregos, seguido por serviços, com menos 26. A agropecuária gerou três postos. No acumulado do ano, o resultado é negativo, menos 120 empregados. A maior retração é em serviços, com menos 114 vagas. Em maio do ano passado, foram criadas 44 vagas. O setor que mais empregou naquele mês foi o comércio, com 30 novos empregados.