Empresa é definida

Foto: Divulgação/Notisul.
Foto: Divulgação/Notisul.

Jailson Vieira
Tubarão

Se nenhuma empresa entrar com recurso para questionar algo (somente neste mês foram duas contestações), a ordem de serviço para a construção das cabeceiras da Ponte de Congonhas, que faz divisa entre Tubarão e Jaguaruna, deverá ser assinada amanhã à tarde. A prestadora de serviços que apresentou o valor mais em conta foi a Engeton, de Turvo. 

“A partir da assinatura, a empresa terá 120 dias para finalizar a obra. Não tenho dúvidas de que os trabalhos serão iniciados o quanto antes. Até porque os recursos já estão garantidos, devem ser utilizados neste ano e qualquer empresa que vencesse a licitação já tinha demonstrado desde o começo um grande interesse em executar a obra o mais rápido”, explica o secretário da Agência de Desenvolvimento Regional (ADR), em Tubarão, Nilton de Campos.

No último dia 16, na abertura de preços na ADR, duas das empresas que participam da licitação – Setep e a Engeton – entraram com recursos, as quais questionaram a planilha orçamentária apresentada por cada participante. Nilton atribui a demora na definição da construtora às leis brasileiras, que permitem os recursos. Porém, segundo ele, o governo precisa seguir todos os ritos previstos na legislação para não causar maiores problemas.

Conforme o secretário, os valores estão disponíveis para a obra desde julho e a licitação já completou três meses. “Acredito que nenhuma construtora entrará mais com recursos. E, desta forma, espero que até o fim dos próximos quatro meses a população possa utilizar o local para o tráfego. São anos de uma longa espera”, finaliza Nilton.

Valor chegará em quase R$ 4 milhões
Os trabalhos foram paralisados por precaução há um ano, pois o aterro colocado na cabeceira pelo lado da Cidade das Praias cedeu e, por causa disso, na época, o ex-secretário da ADR, Caio Tokarski, afirmou que não poderia ficar omisso com a possibilidade de que algo mais grave pudesse ocorrer. A última camada asfáltica na ponte poderá ser concluída somente depois de finalizadas as cabeceiras, o que está previsto agora para ocorrer no fim de janeiro do ano que vem.

A construção das cabeceiras, ao todo, deverá custar cerca de R$ 2 milhões. Assim, com R$ 1,7 milhão já investidos na estrutura, mais o novo projeto das cabeceiras, R$ 74,5 mil, e “alguns” reais utilizados na primeira licitação, quando só foi instalado um canteiro de obras que não seguiu em frente, a ponte custará cerca de R$ 4 milhões no total.

A antiga ponte de madeira foi demolida por decisão dos prefeitos de Tubarão, Olavio Falchetti, e Jaguaruna, Luiz Napoli, no fim de 2013. À época, o governo estadual assumiu a obra e destacou que as duas prefeituras teriam que fazer os acessos, porém, elas não deram conta.