Angelica Brunatto
Capivari de Baixo
Há muito tempo as obras de reconstrução da escola estadual General Osvaldo Pinto da Veiga, em Capivari de Baixo, estão paradas. Tanto a comunidade quanto os alunos reclamam da paralisação dos trabalhos.
Os moradores têm medo da atual situação da unidade escolar. Eles contam que o local virou um ponto de encontro de usuários de drogas. Os estudantes também pedem soluções. Eles pintaram o que sobrou do muro da escola com frases de impacto, a fim de reivindicar a retomada da obra.
Há dois anos o primeiro processo licitatório foi lançado, ainda no governo de Luiz Henrique da Silveira (PMDB). Na época, a empresa vencedora foi a Ser Forte, de Criciúma. A obra foi orçada em R$ 1.332.062,26. Porém, em abril do ano passado, o contrato foi rescindido já que apenas parte da fundação do novo prédio tinha sido executada.
Agora, um ano após, um novo processo licitatório deve ser lançado em breve. Conforme o secretário de desenvolvimento regional em Tubarão, Haroldo Silva, o Dura (PSDB), isso deve ocorrer nos próximos 15 dias. “O orçamento já está certo. Falta apenas o governador aprovar”, explica Dura.
Além do edital para a instituição de Capivari de Baixo, também será lançado o processo licitatório para a construção do novo prédio da escola Campos Verdes, em Jaguaruna. Neste caso a caso, a concorrência deverá ser aberta em cerca de dez dias, estima Dura.
As duas obras, juntas, estão orçadas em R$ 6 milhões. Para este ano estão rubricados R$ 1 milhão para cada unidade escolar.
A obra
O novo prédio da escola Osvaldo Pinto da Veiga terá 2.383 metros quadrados de área construída, urbanização, pavimentação, bicicletário, muros, drenagem pluvial e jardinagem.