Edital não tem data para ser lançado

Oportunidades são nas áreas da saúde e educação  -  Foto:Rafael Andrade/Banco de Imagens/Notisul
Oportunidades são nas áreas da saúde e educação - Foto:Rafael Andrade/Banco de Imagens/Notisul

Tubarão

Dos 4.794 inscritos no primeiro edital do Concurso Público para a prefeitura de Tubarão, cancelado no último dia 3 de junho com a rescisão de contrato com o Instituto O Barriga-Verde (IoBV), com sede em Taió, ainda é incerto saber quantos continuam na disputa. Ontem, o secretário Ricardo Alves explicou que parte dos entraves para a abertura do novo edital está na greve dos bancários, além de outros detalhes que preferiu não divulgar.

Conforme a Legalle Concursos, empresa vencedora da licitação pública, o novo edital ainda está em fase de elaboração. "Não temos previsão de cronograma, pois há muitos pontos que precisam ser definidos para que o concurso transcorra da melhor maneira possível", destaca o representante da empresa, que tem sede em Santa Maria, no Rio Grande  do Sul.

A prefeitura de Tubarão deve emitir uma nota oficial nos próximos dias com outras informações sobre a disputa. Entre as dúvidas está a quantidade de pessoas que solicitaram a devolução do dinheiro e, principalmente, o cronograma, se poderia ocorrer ainda este ano. Um representante da prefeitura garantiu que não haverá nova alteração no quadro de vagas.

As últimas informações disponíveis no site oficial (www.tubarao.sc.gov.br) ainda referem-se às perguntas e respostas sobre o fim do último edital, há mais de três meses. Pelos dados do processo de licitação de escolha de empresa executora do concurso, são 172 vagas distribuídas entre cargos nas áreas da saúde e educação. 

O maior número de vagas é para o cargo de professor de educação infantil. Outras oportunidades são agente de combate às endemias, assistente social, atendente de consultório dentário, enfermeiro, farmacêutico, médico, motorista, odontólogo, e professor de arte, ciências, educação física, ensino religioso, geografia, história, e língua portuguesa, e psicólogo.

O processo que resultou no cancelamento do primeiro edital iniciou em 2 de maio, quando o promotor Fábio Lyrio acatou denúncia do então vereador Nilton de Campos (PSD), atual secretário-executivo da Agência de Desenvolvimento Regional (ADR), em Tubarão. Na época, o ex-edil apresentou um relatório de nove páginas sobre possíveis irregularidades.