Dnit fará vistoria no trecho

Trabalhos no lote 25 foram retomados nesta sexta-feira em Capivari de Baixo de forma bastante tímida.
Trabalhos no lote 25 foram retomados nesta sexta-feira em Capivari de Baixo de forma bastante tímida.

Zahyra Mattar
Laguna

Na próxima semana, uma equipe do Departamento Nacional de Infraestrutura em Transportes (Dnit) fará uma vistoria no lote de obras 25, da duplicação da BR-101 sul, entre Capivari de Baixo e Laguna. O órgão federal quer acompanhar o ritmo dos trabalhos, retomados na manhã desta sexta-feira.
O serviço foi iniciado em duas frentes tímidas: uma no acesso a Capivari de Baixo e outra na passagem inferior do KM 37. Um relatório será confeccionado e envia para a superintendência catarinense, em Florianópolis.

“Vamos analisar como foi esta volta. Queremos celeridade. Todos os prazos foram dados e não existe mais acordo, negociação. Ou volta de vez ou está fora”, antecipa o superintendente do Dnit para a região sul, engenheiro Avani Aguiar de Sá.

Ele sinaliza que a rescisão com o consórcio, agora oficialmente administrado pela Araguaia, como o Notisul antecipou há mais de um mês, não é descartada. Avani também adianta que novo cronograma terá que ser elaborado.
“Oficialmente, eles têm até julho para entregar toda a extensão do lote 25 duplicada. Obviamente, isto não será possível. Não sinto inclinação para que um prazo além de dezembro seja dado”, discorre o superintendente.

Hoje, o lote 25 tem apenas 9,5 quilômetros de pistas duplas. O equivalente a 31,77% do total a ser feito (29,9 quilômetros). É o segundo trecho mais atrasado de toda a duplicação da BR-101 sul, só fica à frente do lote 29, entre Sombrio e Araranguá, onde uma nova licitação precisou ser feita no ano passado.

Terceirizados não são chamados
Apesar das obras de duplicação do lote 25 da BR-101 sul terem sido retomadas nesta sexta-feira, o serviço não é executado pelas empresas terceirizadas que faziam a obra até o dia 20 de dezembro do ano passado, quando os trabalhos foram definitivamente paralisados.

Não há informações de quem são os empregados que atuam agora no trecho. As empresas Amilton Lemos Engenharia de Obras, de Tubarão, e a Cooperativa de Caminhões de Capivari de Baixo (Coopertranscap) não foram procuradas pela Araguaia.

Até o fim da tarde desta sexta-feira, a dívida com os terceirizados também não havia sido quitada. Também não há informação se serão chamados na próxima semana ou substituídos por outras empresas.