Confirmada morte por nova gripe

Zahyra Mattar
Tubarão

Estão confirmadas as primeiras três mortes relacionadas à gripe A em Santa Catarina. O anúncio foi feito ontem à tarde, na secretaria estadual de saúde. O primeiro catarinense a morrer, no dia 17 de julho, foi um homem de 53 anos, de Concórdia, no meio oeste. A segunda foi a jovem Noemi Souza Martins Cascaes, de 22 anos, de Tubarão, no dia 22 de julho. Ela estava grávida de seis meses. O bebê também morreu. A terceira vítima foi uma mulher de 29 anos, também de Concórdia, falecida no dia 26 de julho. Em comum, além do vírus H1N1, as vítimas tinham pneumonia.

A família de Noemi foi comunicada do resultado do exame um pouco antes do pronunciamento do estado, às 16 horas, pela gerente de saúde em Tubarão, Maria Lucia Mattos Gomes. Além do resultado do exame da jovem, outros dois foram divulgados. Tratam-se de duas pessoas de Capivari de Baixo, cuja suspeita foi descartada. Na Amurel, 79 aguardam o resultado dos exames laboratoriais. Deste total, 26 estão internadas. No Hospital Nossa Senhora da Conceição (HNSC), há 18 pessoas da região, das quais duas estão na UTI. No Hospital Socimed, são oito. Destes, um está na UTI. No geral, 90 pessoas na região passaram pela coleta de material para confirmar ou não a nova gripe.

Outra morte suspeita
é registrada na Amurel

A 20ª gerência de saúde em Tubarão confirmou ontem a quarta morte em decorrência de uma possível contaminação com o vírus da nova gripe, o A (H1N1). Uma mulher de Laguna faleceu, aos 42 anos, na UTI do Hospital Nosso Senhor Bom Jesus dos Passos. Ela tinha graves problemas respiratórios. O material para o exame laboratorial foi colhido e é aguardado. Se for positivo, será a primeira morte em Laguna.

Em Tubarão, outros dois casos de óbito são uma incógnita. Os exames que podem confirmar ou não a doença ainda não chegaram. Ambas as vítimas faleceram no mês passado. Ainda em Laguna, o número de possíveis infectados com o vírus A (H1N1) subiu para nove ontem. Eram dois até então. Em Tubarão, 57 casos considerados suspeitos são investigados. Desde o começo da pandemia, em maio, apenas seis pessoas tiveram os seus casos descartados através de exames até o momento.