Chuvas na região: Cidades contabilizam os prejuízos

Tubarão

A chuva ocorrida nesta quinta-feira, em Tubarão, foi o equivalente a 60,57% de toda a água que desabou em janeiro. Entre as 7 horas às 18 horas, foram contabilizados 88,80 milímetros de chuva. No mês inteiro, o registro foi de 146,6 milímetros. O mês de janeiro é, historicamente, muito chuvoso. Em Tubarão, o maior índice registrado nos últimos 20 anos foi em janeiro de 1996, quando choveu 443,6 milímetros. O resultado disso pôde ser observado nas ruas alagadas, casas ameaçadas e deslizamentos.

O trabalho da defesa civil de Tubarão e da secretaria de desenvolvimento urbano da prefeitura começaram na tarde de quinta-feira e seguiram, sem parar, até a noite de sexta-feira. Apesar do esforço, não foi possível deixar tudo em ordem. Mesmo porque, a chuva ainda persistiu. Enquanto um olho fica nas barrancas e estradas danificadas, o outro cuida do rio Tubarão. O cidadão que saiu para trabalhar logo cedo também se preocupou com o nível da água. Às 7 horas, eram 4,40 metros acima do normal.

No decorrer do dia, apesar das pancadas de chuva fortes e intensas, o nível baixou gradativamente e isso deverá ocorrer ao longo deste fim de semana. Às 8 horas de sexta-feira, por exemplo, o nível de água já era de 4,30 – exatamente um metro a menos do necessário para que haja uma enchente, ainda que de leve proporção e isolada.

A vazão da água é considerada normal pela defesa civil. O rio Seco e o Congonhas também apresentaram níveis de água acima do normal. Por conta disso, as redes de drenagem foram praticamente fechadas devido à força da água. Daí os alagamentos e a dificuldade de escoamento. (Confira outras informações no box abaixo).