Caso de Zika é registrado na região

Silvana Lucas
Laguna

Sete casos de zika vírus, transmitido pelo mosquito aedes aegypti, o mesmo vetor da dengue e da febre chikungunya, foram confirmados ontem, em Santa Catarina. Laguna está entre as cidades que identificaram a presença da doença. 

O anúncio foi realizado pela Diretoria da Vigilância Epidemiológica (Dive), que informou que os pacientes teriam contraído o vírus em viagens ao nordeste e norte do país.

“O caso citado agora, ocorreu em junho. Um morador do município, caminhoneiro, apresentou sintomas da doença após retornar de uma viagem à Bahia. Vários exames foram realizados e a confirmação ocorreu após critérios epidemiológicos, em função dos sintomas”, informou a supervisora da gerência regional de saúde da Cidade Juliana, Mathie Rossine Corrêa.

Ela conta que após alguns dias, o homem retornou ao trabalho, sem apresentar qualquer sequela da doença e que foi considerado ser um caso importado. 

O Ministério da Saúde lembra que o zika vírus é uma doença viral aguda, transmitida principalmente por mosquitos. Os sintomas são brandos e duram poucos dias. Os maiores incômodos são febre, coceira e comichão na pele, além de causar manchas avermelhadas. O alerta é para as contaminações combinadas, entre dengue, febre chikungunya e zika vírus, no qual os efeitos ainda são estudados.

Dengue
Foram também divulgados pela diretoria da Dive, que neste ano, do início de janeiro a primeiro de dezembro foram notificados 10.659 casos de dengue no estado. Desses, 3.593 foram confirmados e 6.178 descartados em investigações. Do total de casos confirmados, 3.274 são autóctones (transmissão dentro do estado), 260 são importados e 59 estão ainda indefinidos quanto ao provável local de transmissão. 

Febre de Chikungunya
No ano passado a Dive divulgou que ocorreram 18 casos de febre do chikungunya, dos quais cinco foram confirmados, todos importados da Bahia, Colômbia e Porto Rico. Neste ano até o dia primeiro de dezembro, foram notificados 68 casos, desses três foram confirmados. Dois foram importados da Bahia e um caso foi autóctone de Itajaí. Em relação ao último boletim, divulgado em novembro, nenhum caso novo de febre do chikungunya foi detectado neste período.