BR-101 em Laguna: Ainda uma incógnita

Zahyra Mattar
Laguna

Segue o suspense em torno da retomada, ou não, das obras no lote 25 nas obras de duplicação da BR-101, entre o acesso sul a Itapirubá, em Laguna, até Capivari de Baixo. O consórcio Blokos/Araguaia/Emparsanco confirmou nesta terça-feira à superintendência catarinense do Departamento Nacional de Infraestrutura em Transportes (Dnit) que não há possibilidade de retomar os trabalhos no trecho nesta semana. Na próxima? Quem sabe. Mas não é dada nenhuma garantia.

Ontem, durante todo o dia, o superintendente do Departamento Nacional de Infraestrutura (Dnit) em Santa Catarina, João José dos Santos, reuniu-se com a cúpula do órgão para tentar uma solução, preferencialmente que não interfira na continuidade dos trabalhos. Em caso de rescisão, por exemplo, o trecho terá que ser novamente licitado, o que poderia gerar um atraso de, no mínimo, um ano no cronograma da duplicação.

É esperado que hoje a superintendência catarinense anuncie qual foi a decisão: se multa, rescisão do contrato ou outro tipo de punição. Os gestores do consórcio alegam que estão com problemas financeiros.

DM e Triunfo não inabilitadas na licitação do lote 29

As ex-responsáveis pelas obras do lote 29 na duplicação da BR-101, a DM Construtora e a Construtora Triunfo, estão fora do processo de licitação do trecho entre Sombrio e Araranguá. Primeira e segunda colocada na licitação original, respectivamente, as duas empresas tiveram seus contratos rescindidos. Juntas, cada qual em seu tempo, executaram somente 30% das obras previstas no lote.

Ambas participavam do processo junto com outras oito empresas. A Triunfo pleiteava a vaga sozinha. A DM estava consorciada com outra empreiteira. Além das duas, outro consórcio foi inabilitado. A licitação para as obras remanescentes do lote 29 e a execução do contorno de Araranguá está orçada em aproximadamente R$ 282.553.326,96.

Na primeira concorrência, o montante era de R$ 103 milhões. A elevação monetária, segundo o Departamento Nacional de Infraestrutura em Transportes (Dnit), é por conta da inclusão do contorno de Araranguá, cujo equipamento não fazia parte do projeto de duplicação inicialmente.