Aulas serão ministradas na Unisul

Representantes da universidade e do estado reuniram-se nesta sexta-feira e encontraram uma ‘saída’ para a situação  -  Foto:Eduardo Zabot/ADR/Divulgação/Notisul
Representantes da universidade e do estado reuniram-se nesta sexta-feira e encontraram uma ‘saída’ para a situação - Foto:Eduardo Zabot/ADR/Divulgação/Notisul

Tubarão

Foram três semanas de indefinições, expectativas e muita conversa, até que tudo ficou resolvido. A partir desta segunda-feira, os alunos da Escola Professor João Teixeira Nunes, no bairro Morrotes, em Tubarão, retornam às aulas. Como a estrutura da unidade estadual está comprometida, os últimos dias do calendário escolar desta instituição de ensino ocorrerão na Unisul, no bairro Dehon.

Depois de ouvir professores e pais em reunião na Agência de Desenvolvimento  Regional (ADR), o secretário Nilton de Campos se reuniu com o reitor da Unisul, Sebastião Salésio Herdt, e definiu a volta dos alunos. “A escola foi interditada e o reitor da universidade entendeu que esta seria a melhor forma para que os nossos alunos concluam o calendário escolar neste ano. Agora com os estudantes na Unisul, temos a possibilidade de fazer a recuperação na instituição de ensino estadual”, observa Nilton.

De acordo com o reitor, Tubarão precisa desta atitude de cooperação. “A Unisul dentro de suas limitações, mas no espaço disponível vai sim abrigar esta situação de poder dar continuidade ao ano letivo da Escola Professor João Teixeira Nunes. Temos que ajudar, porque isso faz bem para a cidade para que voltemos à normalidade o quanto antes”, enfatiza.

O temporal que atingiu a região, em especial Tubarão, completou 20 dias nesta sexta-feira. Para recuperar algumas estruturas, como casas, estabelecimentos comerciais e até escolas, ainda irá demorar um tempo. Das 30 unidades de ensino estaduais afetadas na região, 29 receberam reparos e uma não foi atendida.

Conforme o gerente de educação em Tubarão, Jaime Ondino Teixeira, para realizar um bom trabalho nas unidades são necessários mais de R$ 4 milhões. O pedido para a liberação do recurso está na Secretaria de Educação, em Florianópolis, e deve ser enviado para o Ministério da Educação, em Brasília.