Aditivo financeiro

Ponte Cavalcanti, na BR-101 está feia. Contudo, conforme levantamento feito pelo Dnit, a estrutura está intacta. Reforma é articulada.
Ponte Cavalcanti, na BR-101 está feia. Contudo, conforme levantamento feito pelo Dnit, a estrutura está intacta. Reforma é articulada.

Zahyra Mattar
Tubarão

As pontes antigas na extensão sul da BR-101 serão, todas, reformadas. Não há um prazo definido para isso. Por ora, o Departamento Nacional de Infraestrutura em Transportes (Dnit) estuda como fazer isso, já que as passagens não constam nos contratos das responsáveis pelos nove lotes de obras ou pelos cinco de obras-de-arte especiais (OAEs).

É estudada a possibilidade de efetuar aditivos financeiros às empresas que atuam nos lotes de OAEs. Em Tubarão, por exemplo, se isso concretizar-se, o Dnit chamaria o consórcio Contesa/Sogel para efetuar a reforma dos pontes constantes no trecho entre Tubarão a Sangão.

O grupo foi responsável pelo lote 34, cujos trabalhos estão finalizados desde o ano passado, e construiu as cinco novas pontes no trecho de Tubarão da duplicação: ao lado do viaduto Juscelino Kubistcheck de Oliveira (a ponte Cavalcanti), sobre o Rio Tubarão, três no Rio Corrêas e uma no Rio Cubículo.

Se o Tribunal de Contas da União (TCU) e a Corregedoria Geral da União (CGU) concordarem na manobra, o consórcio também fará o reforço e alargamento das cinco passagens antigas. O objetivo é evitar o ocorrido com o trecho norte da BR-101 em Santa Catarina.

Nesta parte, a duplicação foi feita e várias OAEs deixadas para trás, para serem feitas pela concessionária. O resultado é que há apenas dois anos a extensão é administrada pela Litoral Pista Sul e as reforças das pontes antigas, construção de viadutos e passarelas para pedestres faltantes não saíram do papel.

Para entender melhor
♦ A licitação da BR-101 sul, feita em 2004, foi divida em vários lotes. Destes, nove são de pista e cinco exclusivamente de obras-de-arte especiais (OAEs).
♦ Com um exemplo fica mais fácil entender: o trecho entre Tubarão e Sangão é de responsabilidade da Construtora Triunfo, administradora do lote de obras 26.
♦ Dentro do lote 26, há o 34, referente a construção das novas pontes. A administração era do consórcio Contesa/Sogel.