Empresas apostam na inclusão de neurodivergentes e transformam o mercado de trabalho

Arte Reprodução Notisul

Empresas de diversos setores estão reformulando seus processos seletivos e ambientes de trabalho para incluir profissionais neurodivergentes, como pessoas com autismo, TDAH e dislexia. Ações como treinamentos, adaptações físicas e programas de mentoria têm mostrado resultados positivos, com equipes mais inovadoras e produtivas. O movimento sinaliza uma transformação no mercado, valorizando a diversidade e o potencial desses talentos.

Inclusão desde a seleção: empresas mudam o jeito de contratar

O processo seletivo ainda é um dos principais desafios para profissionais neurodivergentes. Muitas empresas utilizam métodos tradicionais que não consideram a diversidade neurológica, como entrevistas subjetivas, dinâmicas em grupo e ambientes sensorialmente agressivos.

Mas isso está mudando:

  • Testes práticos substituem entrevistas tradicionais.
  • Entrevistas são personalizadas para melhor avaliar as habilidades.
  • Ambientes mais acolhedores reduzem o estresse.
  • Suporte especializado durante a contratação garante mais inclusão.

Casos de sucesso mostram o impacto da diversidade

Empresas como JP Morgan Chase, Danone, Takeda, AstraZeneca e Apsen estão liderando essa transformação. O JP Morgan, por exemplo, criou o programa Autism at Work, que reformulou o recrutamento e adaptou o ambiente de trabalho para pessoas no espectro do autismo.

Outros destaques:

  • Danone: treinamentos para líderes, mentoria e foco na acessibilidade.
  • Takeda: treinamentos internos e adaptações de rotina.
  • AstraZeneca: criação de grupos de afinidade e apoio à representatividade.
  • Apsen: processo seletivo adaptado e desenvolvimento profissional contínuo.

Capacitação é chave para a inclusão profissional

Instituições como o Insper e a Specialisterne Brasil têm atuado fortemente na formação de profissionais neurodivergentes. O objetivo é prepará-los não só tecnicamente, mas também no desenvolvimento de soft skills e adaptação ao ambiente corporativo.

  • Insper: programas com foco em empregabilidade e competências profissionais.
  • Specialisterne: capacitação voltada ao setor de tecnologia, com suporte até a contratação.

Benefícios vão além da inclusão

Além de garantir oportunidades justas, empresas relatam melhorias concretas em suas equipes com a presença de profissionais neurodivergentes:

  • Aumento da criatividade e inovação.
  • Redução na rotatividade de colaboradores.
  • Clima organizacional mais colaborativo.
  • Maior satisfação das equipes.

Essas ações mostram que a diversidade não é apenas uma pauta social, mas uma estratégia inteligente de crescimento e sustentabilidade para os negócios.

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