Início Geral Empresa que construiu reservatório da Casan no Monte Cristo tem dinheiro bloqueados

Empresa que construiu reservatório da Casan no Monte Cristo tem dinheiro bloqueados

Formada pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) e pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE), a apuração já resultou no bloqueio de R$ 16,6 milhões da construtora responsável pela obra do reservatório. A reunião foi realizada na tarde desta quarta-feira (11/10), no TCE. A força-tarefa formada pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) e pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) para acompanhar e tomar providências em relação ao rompimento de um reservatório de água da Casan no bairro Monte Cristo, em Florianópolis, voltou a se reunir para o compartilhamento de informações.

Participaram do encontro pelo MPSC o Promotor de Justiça Rafael de Moraes Lima, a assistente de promotoria Beatriz Lobo Althoff e o engenheiro Fábio Rogério. Por parte do TCE, estiveram o Diretor-Geral de Controle Externo, Sidney Tavares Júnior, o Diretor de Licitações e Contratações, Rogério Loch, e o Diretor de Empresas e Entidades Congêneres, Paulo Bastos.

A força-tarefa foi criada logo após o rompimento do reservatório, que atingiu 163 residências e 10 obras públicas e afetou diretamente 286 famílias. A convergência de esforços na apuração e investigação, pelo MPSC e pelo TCE/SC, ocorre no âmbito dos Inquéritos Civis n. 06.2023.00003558-6 e n. 06.2023.00003574-5 e seus desdobramentos, incluindo procedimentos conexos e correlatos. Membros das duas instituições foram designados para a força-tarefa.

A apuração no MPSC, com o apoio do TCE, já resultou no bloqueio de R$ 16,6 milhões da construtora responsável pela obra do reservatório. O pedido de bloqueio foi feito em uma ação de tutela cautelar antecedente ajuizada pela 7ª e pela 29ª Promotorias de Justiça da Comarca da Capital – com atuação, respectivamente, nas áreas da moralidade administrativa e da defesa do consumidor -, com o objetivo de garantir o ressarcimento da Casan e da comunidade atingida pelo rompimento do reservatório em caso de condenação da empresa em uma possível ação civil pública a ser ajuizada pelo Ministério Público.

Como as investigações prosseguem, o compartilhamento de informações entre o MPSC e o TCE é de suma importância para a reparação dos danos causados aos consumidores e para apurar a responsabilidade por parte de agentes públicos na fiscalização da obra, que se rompeu menos de dois anos depois de pronta.

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