Os resultados das eleições presidenciais desta terça-feira (5) nos Estados Unidos são aguardados com expectativa global, especialmente pelo Brasil e países da América Latina. A disputa entre a democrata Kamala Harris e o republicano Donald Trump pode moldar relações internacionais e estratégias de governos da região.
Influência de Trump pode alterar parcerias na América Latina
O pesquisador Roberto Goulart Menezes, do Instituto Nacional de Estudos sobre os EUA, destaca que uma vitória de Trump pode fortalecer laços com a extrema direita latino-americana, influenciando políticas contrárias à democracia em alguns países da região.
- Riscos políticos: possibilidade de apoio a lideranças que contestam a democracia.
- Efeito na diplomacia: Brasil pode ser afetado em questões de direitos humanos e ambientais.
Relação com a China e a pressão econômica dos EUA
Independente de quem vencer, os EUA devem seguir pressionando países sul-americanos para limitar a expansão da influência chinesa na região. Para o Brasil, isso pode se refletir em medidas que restringem a entrada de produtos chineses.
- Política comercial: EUA podem endurecer comércio com países portuários como Brasil e Peru.
- Questões ambientais: governos podem usar o tema como uma forma de restrição econômica.
Segurança e política externa dos EUA
Ambos os candidatos mantêm uma postura rigorosa em relação aos temas de segurança e controle migratório, especialmente em áreas estratégicas como o Oriente Médio e o Leste Europeu. Israel e Ucrânia seguem como prioridades nas políticas de segurança e apoio militar dos EUA.
- Oriente Médio: apoio a Israel deve continuar, independente do vencedor.
- Ucrânia: Trump sinaliza possível redução de apoio; Kamala deve manter auxílio no mesmo patamar.
Fonte: Agência Brasil