Nesta terça-feira (5), milhões de americanos votam para eleger o próximo presidente dos Estados Unidos. A eleição, marcada por alta participação, já conta com mais de 70 milhões de votos. Donald Trump, ex-presidente pelo Partido Republicano, tenta retornar ao cargo, enquanto Kamala Harris, atual vice-presidente pelo Partido Democrata, busca manter o controle da Casa Branca e conquistar, pela primeira vez, a cadeira mais poderosa do mundo para uma mulher. A corrida está acirrada em sete estados-chave, onde os eleitores podem definir o futuro do país.
Para vencer, candidatos focam em estados-pêndulo
Nesta fase final, os esforços de ambos os candidatos estão concentrados nos chamados swing states, onde o eleitorado alterna entre partidos, a cada eleição. Atualmente, as pesquisas mostram um empate técnico entre Trump e Kamala em estados como Pensilvânia e Michigan. Esses estados são decisivos, pois seus delegados no Colégio Eleitoral podem inclinar o resultado.
- Trump: 48,2% das intenções de voto na Pensilvânia
- Kamala: 47,8% na Pensilvânia
- Número necessário de delegados para vencer: 270 dos 538 disponíveis
Projeções apontam vantagem para Trump
O site Real Clear Politics projeta que Trump poderia alcançar 287 delegados, conquistando cinco swing states, enquanto Kamala obteria 236 com a vitória em dois estados. A distribuição de delegados é proporcional à população de cada estado, e os republicanos mantêm a vantagem em estados como o Texas.
Propostas econômicas e sociais pautam a eleição
Ambos os candidatos apresentam plataformas distintas. Trump defende cortes de impostos para os mais ricos, visando impulsionar o mercado interno e reduzir a inflação, enquanto Kamala propõe subsídios para a população de baixa renda, visando estimular o consumo e o crescimento do PIB. Além disso, temas como a legalização da maconha e o direito ao aborto, foram reabilitados após a suspensão da decisão Roe vs. Wade, e estão no centro das discussões eleitorais.
Votação e distribuição de delegados pelo Colégio Eleitoral
O sistema eleitoral dos EUA é definido pelo Colégio Eleitoral, no qual cada estado contribui com um número de delegados proporcional à sua população. Estados tradicionalmente democratas, como Nova York, e republicanos, como Texas, têm papéis importantes, mas são os swing states que, de fato, decidirão o vencedor.