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Eleições 2018: Presidente do Brasil e governador de SC serão definidos no segundo turno

Tubarão

Os eleitores catarinenses voltam às urnas no próximo dia 28 para exercer o direito à democracia. No segundo turno, os votos serão para o governo de Santa Catarina entre os candidatos Gelson Merisio  (PSD)  e Comandante Moisés (PSL), e para a presidência da República, os postulantes são: Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT). Neste ano 147,3 milhões de brasileiros foram às urnas ontem para eleger 513 deputados federais, 1.059 deputados estaduais, 54 senadores, 27 governadores e um presidente da República nas eleições de 2018.

No Estado, há 12 anos não havia segundo turno para o governo. A última vez que os eleitores de Santa Catarina não decidiram o chefe do poder Executivo no primeiro foi nas eleições de 2006. Na época, os postulantes ao governo eram Esperidião Amim (PP) e Luiz Henrique da Silveira (MDB) (in memoriam). Quatro anos antes, eles também concorriam ao governo e foram para o segundo turno e nos dois pleitos, Luiz Henrique venceu Amim.

Mais uma vez, um candidato do PSD busca o governo do Estado, Merísio recebeu 1.121.855 votos, o que representa 31,12% dos votos válidos e Moisés do PSL obteve 1.071.404 votos, o que representa 29,72% dos votos válidos. Desde 2011, Santa Catarina, era comandada por Raimundo Colombo (PSD) em coligação com o MDB. Em fevereiro, Colombo deixou o governo para se candidatar ao Senado. E há 8 meses, o Estado é comandado por Eduardo Pinho Moreira (MDB).

O segundo turno nas eleições no Brasil foi introduzido pela Constituição de 1988 para a escolha de presidente, governadores e prefeitos em cidades com mais de 200 mil habitantes. Somente há a necessidade de dois turnos em um pleito quando, na primeira votação, o vencedor não conseguir alcançar a maioria absoluta dos votos válidos, ou seja, 50% + 1 — excluindo os votos brancos e nulos dessa conta.

As primeiras eleições para presidente realizadas com sistema de dois turnos foram em 1989. Luiz Inácio Lula da Silva, da coligação encabeçada pelo PT, e Fernando Collor de Mello, do PRN, disputaram o segundo turno. Collor foi eleito e, antes do fim do mandato, sofreu processo de impeachment.

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