A data, celebrada em 7 de abril, lembra a criação da OMS e cobra que líderes mundiais priorizem a equidade em saúde e o combate às desigualdades.
Saúde global em destaque: desigualdade é barreira para milhões
O Dia Mundial da Saúde, celebrado anualmente em 7 de abril desde 1950, marca a criação da Organização Mundial da Saúde (OMS) e chama a atenção para os desafios da saúde pública no mundo. Em 2025, o foco da campanha continua sendo a busca por equidade na saúde, reforçando que muitos grupos sociais ainda enfrentam graves dificuldades para acessar serviços básicos. Além do atendimento médico, fatores como moradia precária, insegurança alimentar, baixa renda e discriminação racial tornam a sobrevivência mais difícil para milhões de pessoas. O apelo da OMS é claro: que todos os países coloquem a justiça social e a equidade como prioridade nos seus sistemas de saúde, especialmente no cenário pós-COVID-19.
Comunidades vulneráveis sofrem mais com falta de acesso
Diversas populações em todo o mundo enfrentam um ciclo de exclusão e sofrimento por conta da falta de acesso a serviços essenciais. Entre os principais problemas enfrentados por esses grupos, estão:
- Acesso limitado ou inexistente a serviços de saúde de qualidade;
- Moradias precárias e ambientes insalubres;
- Poucas oportunidades de educação e emprego digno;
- Falta de água potável e ar limpo;
- Discriminação racial e social que agrava as desigualdades;
- Insegurança alimentar e falta de apoio do poder público.
Essas desigualdades resultam em doenças evitáveis, sofrimento prolongado e morte prematura.
COVID-19 escancarou as desigualdades globais
A pandemia de COVID-19 atingiu todo o planeta, mas foi especialmente devastadora para comunidades já vulneráveis. Muitas dessas populações tiveram menos acesso a tratamento e vacina, foram mais expostas à doença e sofreram com as restrições impostas para o controle da pandemia. A crise sanitária evidenciou o quanto a equidade é urgente e deve ser prioridade nas políticas públicas de saúde, principalmente em tempos de recuperação.
OMS convoca líderes mundiais a agir com firmeza
Neste 7 de abril, a Organização Mundial da Saúde reforça o apelo para que governos:
- Invistam em saúde de forma justa e sem corrupção;
- Garantam acesso a serviços de saúde onde e quando forem necessários;
- Monitorem as desigualdades e atuem para reduzir as iniquidades;
- Fortaleçam sistemas de informação em saúde;
- Envolvam a sociedade civil e os indivíduos na construção de soluções.
Somente com ações concretas e compromisso político será possível garantir condições de vida e trabalho adequadas para todos.
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