Início Geral Desativação do emissário submarino está prevista para março, diz diretor da Casan

Desativação do emissário submarino está prevista para março, diz diretor da Casan

Inicialmente prevista para ser entregue no início do mês de dezembro do ano passado, a desativação do emissário submarino e o redirecionamento do sistema de esgoto sanitário da bacia A do Mar Grosso para a estação de tratamento da Vila Vitória tem nova data para ser concluída. O prazo agora é colocar a rede nova em funcionamento no começo de março.

A data foi anunciada pelo diretor de Operação e Expansão da Casan, Fábio Krieger. De acordo com o executivo, a empresa optou por concluir o redirecionamento depois do Carnaval para evitar possíveis transtornos.

“Todo o assentamento da tubulação foi concluído, de maneira que após o Carnaval serão trocados os bombeamentos, motores e o serviço passa a operar definitivamente eliminando o risco de problemas no emissário submarino”, afirma Krieger.

A opção por redirecionar o esgoto da bacia A no início de março aconteceu por avaliação da companhia que quer evitar riscos de transtornos durante as festas carnavalescas. O emissário submarino foi construído em 1986 e se tornou obsoleto com o passar do tempo. A desativação é estudada há pelo menos quatro anos e foi iniciada em outubro de 2019.

A execução do serviço está sendo feita pela empresa Incosan, de São José, que venceu a licitação, no valor de R$ 1,89 milhão, oriundos da Caixa Econômica Federal (CEF), com contrapartida da Casan, que se referem à mão de obra e materiais. Ao todo, são 2.718 metros de extensão de rede e diâmetro de 315 milímetros, com tubos de polietileno.

Operação da Casan no Carnaval está garantida

Perguntado se a Casan está preparada para o fluxo de pessoas que estarão em Laguna, Krieger garante que a empresa montou um plano de ação para garantir o funcionamento pleno do sistema de saneamento e abastecimento no município. A prefeitura calcula que 600 mil foliões devem passar na cidade.

“Implementamos um plano com 46 ações para que a gente consiga fazer uma força tarefa. Trouxemos inclusive pessoal técnico da nossa superintendência de Criciúma, de maneira que a gente tenha a garantia do serviço com segurança e consiga evitar problemas que surgiram na virada de ano, que foram além de entupimento e obstrução de rede”, frisa.

Na passagem de ano, o sistema de esgoto no Mar Grosso não suportou e transbordou na praça Nelson Moreira Netto (Villa). Em nota, a companhia afirmou que o problema foi causado pelas obstruções de rede, provocadas por lixo despejado que bloqueou as tubulações. Já a Fundação Lagunense de Meio Ambiente (Flama) apontou que houve falha na execução dos serviços e multou a Casan em quase R$ 3 milhões.

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