A mudança na liderança da Fundação Catarinense de Cultura (FCC) gera esperança de retomada de programas culturais, mas a nova gestão terá apenas três meses para lançar editais e evitar a perda de milhões em recursos. O alerta é da deputada estadual Luciane Carminatti (PT).
Expectativa de agilidade na gestão cultural
Carminatti, presidente da Comissão de Educação e Cultura da Alesc, pede celeridade nos trabalhos da FCC para compensar os meses de paralisação. Segundo Carminatti, é fundamental lançar todos os editais e executar os pagamentos até dezembro, sob risco de perder recursos importantes para o setor cultural catarinense.
- Prazo apertado: só restam três meses para a nova gestão
- Risco de perda de recursos: milhões podem ser devolvidos por falta de uso
- Editais parados: principais programas aguardam liberação urgente
Programas culturais paralisados nos últimos anos
Carminatti critica ainda o que chama de “desmonte” da FCC nos últimos dois anos, descrevendo o que chama de falta de gestão por não solucionar os problemas enfrentados pelo setor cultural. Entre os programas afetados estão o Prêmio Elisabete Anderle, o Programa de Integração e Descentralização da Cultura (IDC) e a Lei Paulo Gustavo.
Programas com risco de perder recursos
Diversos programas enfrentam atrasos e riscos de perder recursos se não forem executados até o final de 2024. O Programa Nacional Aldir Blanc, por exemplo, envolve mais de R$ 44 milhões em recursos federais que podem ser perdidos. Outros programas como o Prêmio Catarinense de Cinema enfrentaram críticas por falhas de execução.
Soluções exigem diálogo e agilidade
Para evitar mais problemas, Carminatti defende que a nova gestão da FCC retome o diálogo com o setor cultural e garanta a transparência na execução das políticas públicas. A deputada também enfatiza a importância de trabalhar em parceria com o Conselho Estadual de Cultura.
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Nova gestão da Fundação Catarinense de Cultura tem três meses para evitar a perda de milhões em recursos e retomar programas culturais.